
Esta semana notando o comportamento das pessoas que trabalham nas regiões com grandes escritórios, não pude deixar de notar algumas reações em comum das pessoas. Em meio aos protestos do aumento da tarifa e reivindicações dos jovens para serem ouvidos, uma grande massa de pessoas com receio das manifestações adotam alguns comportamentos nos escritórios, como:
- Sair horas antes do trabalho com medo da manifestação
- Não sair do escritório enquanto outros colegas não saem
- Formar filas de automóveis e ônibus para chegar mais cedo em casa
- Reclamar do transito, saindo ao mesmo tempo que todos os outros
Eu tinha visto esta imagem (acima) algumas semanas atrás, bem antes de imaginar a onda de protestos que começaram a algumas semanas. Achei engraçado por mostrar o quanto o ser humano tende a condicionar-se a padrões pré-definidos de comportamento de cultura. Infelizmente, vivemos em uma sociedade que tende a robotizar nossas atitudes e comportamentos. Não quero dizer que todo o trabalhador assalariado seja assim, longe disso. Muitas pessoas tem mais proatividade que muitos empresários e profissionais liberais. Mas é notório que a grande maioria segue um comportamento padronizado. O que procuro fazer aqui é só alfinetar para mostrar o quanto vivemos presos à nossa rotina, e sem notar, acabamos repetindo hábitos e maneiras.
Mas a boa notícia é que temos senso. Isso mesmo: senso! Não o comum, mas o senso de que podemos mudar.
Significado de Senso
“s.m. Juízo claro, julgamento, raciocínio: homem de senso.
Espírito, sentido: senso crítico.
Siso, sisudez, sensatez, equilíbrio, ponderação, circunspecção; prudência: agir com senso.
Senso comum, avaliação ou julgamento de idéias ou situações com base em formulações relativamente simples, ingênuas, e muitas vezes até preconceituosas, resultantes da experiência direta (experiência da vida) das pessoas comuns. (Pelo seu empirismo e pelos preconceitos em que se baseia, o senso comum se opõe muitas vezes a uma visão científica ou teórica mais lúcida e profunda de um problema.)”
Procurando na Wikipedia, achei uma definição muito engraçada que as pessoas no Japão têm sobre os assalariados (e como a definição pode mudar radicalmente em 80 anos):
Salaryman ( サラリーマン, sarariman, o homem assalariado) refere-se a alguém cuja renda é o salário base, particularmente aqueles que trabalham para corporações.
A palavra pode ser encontrada em muitos livros e artigos relacionados com a cultura japonesa. Imediatamente após a Segunda Guerra Mundial, tornando-se um assalariado era visto como uma porta de entrada para uma vida estável, de classe média.
No uso moderno, o termo carrega associações de longas horas de trabalho, o baixo prestígio na hierarquia corporativa, a ausência de importantes fontes de renda além de salário e Karoshi – ‘. morte por excesso de trabalho ”

Pense bem se você quer levar uma vida em prol de algo que não é seu, e até quando pode esperar para provocar esta mudança.