5 lugares em São Paulo para você paquerar na vida real

O Yelp fez uma seleção de 5 lugares em Sampa que merecem destaque pelo clima mais despojado, propício à conversas e bom para conhecer pessoas novas. Eu já me comprometi de visitar ao menos dois desses lugares para ver como é realmente. Os 5 lugares estão listados abaixo:

  1. Noname Boteco – “O Noname é o melhor lugar pra juntar uma galerinha e estender o happy hour até depois da meia noite. Com decoração lúdica, nos finais de semana sempre lota” Layla L.
  2. Pitico – “É aquele lugar que qualquer pessoa curte… sem frescura, com uma galera bonita, preços acessíveis e ar descontraído com as cadeiras de praia, bancos e mesas espalhados. Um bom lugar para um esquenta e para paquerar também” Thais C.
  3. Mercearia São Pedro – “É aquele lugar que qualquer pessoa curte… sem frescura, com uma galera bonita, preços acessíveis e ar descontraído com as cadeiras de praia, bancos e mesas espalhados. Um bom lugar para um esquenta e para paquerar também” Thais C.
  4. Dona Flor Bar – “Se você procura um barzinho em Moema, com gente descolada, música ao vivo, comida e bebida boa, este é o lugar! Sábado a noite pra badalar, se divertir e paquerar!”
    Claudia M.
  5. Gracia – “As mesinhas de fora são legais para os grupos que não estão tão interessados em curtir o som. A faixa etária dos frequentadores é entre 22 e 28 anos, no máximo, todos bem apessoados. A minha Bloody Mary veio bem feita.”
    Carla M.

E você, conhece outros lugares bacanas por Sampa onde podemos conhecer gente nova? Sugira aqui também alguns lugares pois estou precisando conhecer 😛

 

Como fazer anotações ajuda seu cérebro a memorizar as coisas (Mesmo que você não termine as tarefas)

bloco de notas e post it

bloco de notas e post it

Achei esse post muito bacana da Fast Company que comenta sobre como a escrita e o hábito de fazer anotações pode te ajudar a se planejar melhor a longo prazo. Voltei a fazer anotações este ano, depois de décadas usando somente o on line para anotar os fatos cotidianos (e às vezes em alguns casos anotações mais importantes à mão). O post descreve como o hábito da escrita pode te ajudar a memorizar os pontos mais importantes, traduzir o subjetivo para o mundo real através do papel e caneta e a estruturar linhas de raciocínio que no digital seriam muito difíceis de montar.

 

Estou feliz por você fazer parte da minha vida

Hoje eu sou o homem mais feliz do mundo, pois eu tenho ao meu lado você, minha linda. Acordamos cedo, tomamos o café, e me peguei pensando em como o seu sorriso me encanta a cada dia que passa. O que seriam das manhãs sem esse seu olhar me fazendo acreditar que cada dia é melhor que o outro? Essa covinha, seu sorriso aberto e seus olhos quase fechados, demonstrando mais puro e sincero sorriso que eu já pude presenciar. Respondo à altura, olhando fixamente seus olhos, seus cabelos meio bagunçados e coloco algumas mechas para trás da sua orelha, como sempre gosto de fazer. Faço porque sei que você irá virar o seu rosto para a direita, aproximando seu queixo do ombro, e uma reação quase tímida toma conta de você. Os dias estão bem diferentes do que eram há anos atrás: e eu que achei que nunca iria combinar com alguém, que a procura por uma pessoa era algo quase impossível e aquele meu tom pessimista quando falava de relacionamentos me colocava sempre em desvantagem quando  assunto é conquista. Bem, não é que as coisas mudam mesmo? E pensar que, depois que nos conhecemos, que passamos por todas aquelas viagens malucas, os programas em cima da hora de sexta, as mensagens que me faziam sair aqui de longe para sua casa no sábado só porque a sua banda preferida iria tocar naquela praça, tudo isso parecia impossível de acontecer comigo, um cada que não gostava de coisas não planejadas, mas era você, e com você, eu aprendi que não existe só o 0 e o 1.

Ok, de início foi difícil para eu acreditar que você estava sentindo o mesmo que eu, era difícil para um cara que já foi desenganado no amor várias vezes perceber os sinais que há anos me pareciam apenas ruídos. Não me tocava quando você queria saber mais sobre mim, me mandava aquelas perguntas sobre o que eu via em uma mulher para ela se destacar, as mensagens que você me mandava de bom dia logo pela manhã ou aquelas visualizações frequentes no meu perfil. Mas eu comecei a me desarmar, claro, com a ajuda de muitos livros, os novos amigos que me fizeram enxergar isso, e claro, sua persistência em se mostrar interessada por mim. Claro, não foi da noite para o dia que eu me toquei: comecei a sair com maior frequência por causa de você, frequentei menos starbucks de lá pra cá, passei a ser mais explorador dos lugares que frequentamos e depois que você me ajudou a enxergar novas coisas, eu também percebi que eu precisava mudar, e mudei junto com você. Lembra de como você estava feliz quando recebeu aquele diploma? Sim, aquele que eu te ajudei por noites em claro a resolver aquelas contas, a formatar o texto e até fazermos aqueles almoços coletivos com os seus colegas da faculdade para adiantarmos aos sábados os trabalhos? Pois é, olha como tudo valeu a pena meu amor, não comentamos que mais para frente iríamos lembrar destes momentos? Rs. Entre risadas, lágrimas e pequenas brigas (claro, nem todos os casais são perfeitos) a gente vai construindo pedacinho a pedacinho esse mundo que chamamos de nosso.

Amor, o café está esfriando, não vai tomar? Ou vamos voltar para a cama, para dormir até às 10:00 da manhã nesse domingo ensolarado? Gosto do seu jeito, que me puxa pra fora da cama e me diz que temos que aproveitas cada momento que temos. Cada vez que você levanta antes de mim (que são poucas vezes, rs) eu me identifico mais com o seu jeito afobado de ser, já separando a roupa pro passeio e o tênis da corrida: se não fosse alguém como você, eu provavelmente estaria sozinho nesse mundo. Você me puxa pelo braço e me joga a camiseta da prova no meu rosto, me acelerando pra não perdermos a hora. Mas Amor, é só um treino, eu digo, e você toda séria responde que treino é treino. Olha, como não amar? 🙂

E no parque, conversamos sobre a semana, o que foi bom, o que não foi tão bom assim, e nos conhecemos mais a cada dia. É tão incrível que mesmo que conversamos todos os dias, via whatsapp, audio ou snap, ainda mantemos o alto astral numa conversa de fim de semana como se fôssemos um jovem casal se paquerando. Acho que isso é devido ao seu jeito curioso, essa sua forma de perguntar sobre tudo e de querer ajudar a todos. Eu achava estranho no começo, mas depois, via cada detalhe como um universo. Eu realmente me apaixono por você a cada dia. Bem, hora de voltarmos pra casa. E vamos comer fora? Se fosse por você, não teríamos cozinha na sala, né amor? Sempre tem um restaurante para se conhecer, amigos para nos encontrarmos e famílias para nos reunirmos. Lembra do último restaurante em que você fez questão de ir embora antes do prato chegar? Pois é, esse seu jeito nos colocou em casa uma nesses anos, hein? Eu sou mais paciente, só questiono quando vejo que algo está errado. Você consegue ser mais detalhista que eu, vê tudo e por já ter trabalhado com eventos, quer que todo serviço seja perfeito, não se contenta com algo abaixo da linha. Amor, você sabe que nem todo mundo tem o seu nível de comprometimento e entrega, tem que entender que as vezes as pessoas não vão entregar 100%, vão entregar 60% e se você reclamar, vão achar que você é que está errada. Bem, eu já te avisei, mas não posso deixar de admirar sua sina pela perfeição.

Eu me lembro bem de há alguns anos atrás, ficar triste olhando pela janela da minha casa aos domingos, achando que já não tinha jeito, que a vida tinha chegado ao seu limite e que aquela pessoa especial na minha vida tinha se perdido em algum lugar desse mundo. Mas aí você apareceu, e transformou minha vida pra melhor nesses dois anos. Agora, é só eu olhar pra você que você me devolve uma careta ou uma cara de séria, que logo depois de desfaz e entrega um sorriso que é quase uma pintura para os meus olhos. Você sabe que eu sempre fui apaixonado pelos seus olhos. Mesmo que você não goste quando outra garota de olhos puxados passe pela gente, achando que ela estava olhando pra mim, reitero aqui que só você tem esse conjunto mágico: olhos amendoados com essa marquinha, covinhas absurdamente lindas e esse jeito de jogar o corpo quando sorri que é marca registrada. Claro que não tem nada melhor que passar os dias contigo, me sentindo amado, feliz, e sabendo que você sente o mesmo, porque eu já disse que eu era o último cara verdadeiramente romântico que sobrou nessa vida. Lembra das flores que você recebeu, e achou que não era para você? Lembra-se de quando eu parei a Oscar Freire para te pedir em noivado, e você ficou pálida, sem reação? Agora você acredita no que eu disse, não é?

Hoje, te escrevo uma carta à mão porque você é especial, você não é só a mulher da minha vida, mas também é a mulher que mudou a minha vida. Não poderia ser mais grato por essa feliz coincidência do destino em ter nos colocado naquele aplicativo, e após tantos anos achando que não tínhamos nada a ver, estamos aqui, selando o nosso compromisso para a eternidade. Eu te desejo muitas felicidades, muitas alegrias, e que compartilhemos 1.000 vezes mais momentos felizes dos que já compartilhamos. Eu sei, hoje é apenas um domingo meu amor, mas pra mim, cada domingo contigo é uma vida vivida de alegrias.

Do seu eterno companheiro,

Isma

PS: Essa mulher nunca existiu, nem as situações acima descritas. Projeto futuros em minha mente e de vez em quando escrevo aqui estes microcontos

SEBRAE PROMOVE EVENTO DE EMPREENDEDORISMO DIGITAL EM 48 CIDADES DO PAÍS

Sebrae inicia nesta quinta-feira (22/9) um esforço nacional para discutir o cenário do empreendedorismo digital e estimular o desenvolvimento de startups no Brasil, que crescem mesmo na crise. Para isso, está coordenando um evento que vai acontecer simultaneamente em 48 cidades brasileiras: o Sebrae Startup Day.

Nesse dia, mais de 10 mil pessoas, entre empreendedores, desenvolvedores, programadores, estudantes, designers, investidores, aceleradoras e incubadoras vão discutir o cenário atual do ecossistema empreendedor de negócios digitais brasileiro, as dificuldades e os desafios do mercado. É o maior evento do país voltado para startups.

Cada estado organizou uma programação para o Sebrae Startup Day de acordo com a realidade local, com a maturidade do ecossistema da  região e a consequente atuação do Sebrae nela. No Rio de Janeiro, por exemplo, o foco estará nas empresas nos estágios de operação e tração com discussões sobre investimentos e acesso a mercados.

Em São Paulo, o evento contará com a participação de alguns dos mais importantes nomes ligados ao empreendedorismo digital no país. Já o Rio Grande do Norte vai ter programações separadas para todos os estágios de uma startup. Rondônia e Roraima, que estão começando ações no segmento, vão fazer ações de sensibilização e troca de experiências.

No Sebrae Startup Day, os empreendedores terão contato com a experiência Sebrae de atendimento às startups em todo o Brasil (estratégia chamada de SebraeLikeaBoss). O Sebrae tem atuação nacional no desenvolvimento de startups. Atualmente, projetos voltados para o segmento acontecem no Brasil inteiro.

Na crise, o segmento de startups continua dinâmico porque esse tipo de empresa tem um modelo de negócio diferente das demais. “As startups têm um processo de criação de empresas mais fácil e ágil do que uma empresa tradicional. A gente está falando de uma ideia que já é validada em um processo de interação com o cliente/mercado antes mesmo da abertura formal da empresa, com resultados atingidos mais rápido também”, afirma o presidente do Sebrae, Guilherme Afif.

No entanto, os riscos que são menores no processo de abertura da empresa nem sempre garante a sobrevivência dela. “Quem entra nesse jogo sabe como ele vai ser jogado. A atuação do Sebrae, porém, não é de criar talentos. É de diminuir as chances da empresa não dar certo, pois ajudamos a validar a ideia, melhorar o modelo de negócios e desenvolver capacidades de gestão da empresa, além de proporcionar soluções de inovação e acesso a mercados”, ressalta Afif.

De uma maneira geral, cada Startup Day terá uma programação dividida entre atividades de troca de experiências por meio de palestras, debates e hangouts pela manhã, atividades práticas (workshops, oficinas, treinamentos) e encontros com investidores e principais atores do ecossistema para networking à tarde e à noite. “A ideia de cada evento é reunir conceito, prática e negócios”, ressalta Afif.

VOCÊ ESTÁ SOZINHO NESSA. E ESTÁ TUDO BEM (Opa, não é bem assim)

Mr. Robot

Hoje acordei e li o texto da Cátia Rodrigues, no Obvious. Texto interessante, sobre como as pessoas iniciam suas vidas sob a proteção materna, e de como é a realidade do mundo, em que você se encontra solo daí pra frente. Bem, o texto diz bem sobre o aprendizado para a maioria das pessoas. Concordo com a Cátia quando diz que em verdade, estaremos sempre sozinhos, que o importante é aprendermos a nos amar, e etc. Como disse, talvez para pessoas que não sintam solidão constantemente, essa teoria pode rodar bem. Mas, para os que sempre vivem sozinhos, a questão é um pouco mais complexa.

Hoje, pelos relacionamentos superficiais, desencontros de interesses e vida dedicada à outras situações como trabalho, estudo, é cada vez maior o número de pessoas sozinhas em grandes cidades, o que não deixa de ser um paradoxo: as áreas com maior concentração de pessoas ao mesmo tempo é onde residem grande parte dos solitários modernos. Estes não costumam ter muitos círculos de amizades, e por isso acabam não tendo oportunidade de sair, ir à eventos em que normalmente costumamos ir em grupos, ou apenas da uma saída para espairecer. Claro, algumas formas diferentes de se distrair sempre estarão à mão, como fazer uma corrida, pedalada, um cinema ou simplesmente caminhar sem muito destino. Mas, sentar-se à mesa de um bar sozinho na sexta à noite passa a ser uma experiência um pouco triste quando se está sozinho, e por mais que você saiba que a natureza do ser em sua essência é esta, é difícil se conformar com esse status.

Elliot Alderson, da série Mr. Robot, exemplifica bem o cidadão moderno, não o comum, mas um cidadão que passa a ser cada vez mais aparente nas grandes cidades. Uma pessoa que vive consigo mesmo, e seus traumas, lembranças, desejos. Seu círculo social é pequeno, limitado à alguns familiares, amigos ativistas e mais nada. Convive diariamente com sua inconformidade com o mundo, ironiza o estilo de vida Starbucks, e passa noites em claro em frente ao computador ou seu Smartphone. Claro que Elliot é um caso extremo, mas com tudo na vida, não existem cortes secos, e nessa zona cinzenta que leva do extremo à norma, há um exército de pessoas sentindo-se solitárias e sem muita alternativa para mudar isto.

Portanto, os benefícios e aprender a conviver sozinho são bons até um certo ponto, quando isso passa a se tornar um comportamento frequente, a história de aprender que não existe ninguém ao seu lado e viva a sua vida consigo mesmo não é tão romântica e satisfatória.

Backpackers life – Holanda & Alemanha

I am amsterdam

Há exatamente 1 ano, eu pisava pela primeira vez fora do meu país de origem. Sim, para alguém com mais de 30 anos, hoje essa frase parece meio absurda, mas aconteceu. É isso só foi possível devido ao apoio (quase imposição, hehe) de uma pessoa muito especial, que me apoiou nessa experiência: Maya. Se fosse por esse cara aqui, sozinho, dificilmente eu teria tomado essa frente e seguindo com a viagem. E foi a melhor experiência da minha vida.

Lá estava o cara que começou a vida trabalhando em um supermercado, e passou a metade da vida em bancos de sala de aula estudando, agora realizando um sonho (sim, para muitos viajar para o exterior ainda é um sonho) de conhecer o velho continente. O planejamento há dois meses da viagem, os guias comprados (e um guia essencial que me foi dado pela Maya), as hospedagens e aquele frio na barriga de estar perdido no mundo, uau!

Nem acreditava quando, da janela do avião, pude ver as fazendas, pastagens, e a arquitetura muito diferente das cidades brasileiras. Sim, eu havia chegado (São e salvo) lá. Primeiro destino: Holanda. Esse pequeno país na Europa me fascina há anos pela cultura mais aberta, a visão de metrópole ou comunidade praticada pelos holandeses é bem diferente da de outros países, a começar por um tema que sou apaixonado: mobilidade, e principalmente através da cultura da bike.

Mochila nas costas, já em terras holandesas, e ninguém que eu conhecera por lá, chegou a hora de me locomover para o hostel. Essa é realmente uma situação em que você se coloca a prova de coisas que nunca fez na vida: estar em terras estranhas e não saber nem como ir para o hotel. A sorte é que hoje qualquer pessoa com um smartphone uma conexão  Wi-Fi (disponível no aeroporto) se vira muito bem em qualquer cidade, e dá-lhe Google Maps para todo lado! Peguei o ônibus que ia para o Stayokay hostel, primeira parada na Holanda, e o espertinho aqui mal sabia como funcionava o sistema de ônibus de lá. Lá você compra um bilhete que lhe dá acesso a utilizar as linhas por um valor fixo, e na hora da saída tem que passar também no leitor para registrar que está partindo. Não há catracas restritivas como o sistema brasileiro: tudo é aberto e você tem a consciência que deve pagar pelo serviço prestado.

Depois de uma caminhada de cerca de 2 quilômetros, cheguei ao hostel em que havia feito a reserva, próximo ao parque mais famoso de Amsterdam, o Voldelpark.

Tudo diferente, pessoas, línguas, e muitas etnias distintas habitando aquele hostel, que ao meu ver er mais focado para jovens entre 18 e 25 anos, mas tudo bem, eu estava lá pela primeira vez, e em meu quarto haviam casais com idades bem mais avançadas que estas.

E por incrível coincidência, havia um casal de brasileiros no mesmo quarto que o meu. Conversamos bastante sobre a experiência de Amsterdam, suas diferenças e os próximos passeios. Resolvi ir almoçar com outra brasileira que estava hospedada no hostel, e fomos experimentar uma comida do oriente médio próximo dos famosos canais de Amsterdam.

Logo depois, resolvi ir conhecer a cidade solo, munido da minha Nikon D7000, que havia levado para registrar esse momento tão especial. Foram tantas fotos que até perdi a conta: seus prédios históricos, museus com obras de centenas de anos e um povo comedido, mas com uma civilidade difícil de ver em nossas cidades brasileiras. Notei também a grande presença de estrangeiros, que devem incomodar muito os nativos da região, mas Amsterdam é uma cidade mais aberta, com todo tipo de pessoa que você possa imaginar.

E é claro, não podia faltar o aluguel de bicicletas, que eu tratei de fazer para conhecer a cidade do melhor jeito: pedalando. Lá você pode alugar uma boa bicicleta por cerca de 15 euros a diária, e entregar até o fim do dia mesmo (normalmente até as 20 horas). Andei por lugares bem diferentes das famosas fotos do centro de Amsterdam. Bairros periféricos, Campos abertos e vilarejos em que se notava o cotidiano de uma cidade europeia. Após esses dias na cidade, usei a internet da estação de trem para comprar os bilhetes para a próximos parada: Colônia.

E eu que mal conhecia colônia e só selecionei pela proximidade com Amsterdam, achava que não ia encontrar muita coisa por lá. Mas fui surpreendido por essa pequena cidade alemã, e de uma cultura milenar interessante. Ao chegar, notei que já era menos movimentada que Ams, mas é claro: Na holanda todo turista acaba caindo na capital. Já em Köln, é diferente: cidadezinha mais tranquila, bacana e organizada. Fui de trem até lá (cerca de 1 hora e 20 minutos) e passei por campos, pastagens, paisagens interioranas do norte da Europa. No hostel, o atendimento é bem diferente: apesar de despojado, você notava a organização e seriedade do alemão. Tudo era bem organizado: o hostel era branco e cinza, em móveis com temporâneos (ficava ao lado de um supermercado), com todas os requisitos de segurança possíveis (Chaves, travas, câmeras e afins). O acesso via wi-fi era liberado por uma senha individual, presente no seu cartão para acessar o quarto. Eu sabia da organização do alemão, mas você sentir isso pessoalmente é muito impressionante. Os horários eram bem seguidos como os do ar condicionado, de funcionamento das lojas e transporte. Como eu não conhecia a cidade, acabei ficando pelas redondezas do centro, com algumas saídas de bike por bairros e parques mais próximos, mas nada que extrapolasse 20 quilômetros de distância do hostel. Já no primeiro dia, tratei de alugar uma bike e pedalar pela cidade, para conhecer um pouco mais. Andei beirando a margem do rio Reno, o rio de muita história para a cidade. Falando em história, eu tive que conhecer o museu romano-germânico em colônia, que para mim, foi uma das melhores experiências nessa cidade. Tenho tantas fotos dessa viagem que não tive coragem de acessá-las para postar aqui (foram cerca de 3.000 fotos).

Ao final dos dois dias em colônia, voltei para Amsterdam, e agora fiquei próximo à estação de trem Centraal Station, um dos lugares de maior fluxo em Amsterdam. Os últimos dias foram mais tranquilos, exceto pelo Hostel que era uma bagunça só, o Bulldog Amsterdam, que para quem quer só zueira e conhecer gente (que fuma muita maconha) deve ser fantástico, mas eu estava mais tranquilo, então senti como se tivesse sido uma má escolha passar os últimos dias nesse hostel.

Na sexta, lá estava eu acordando cedo, arrumando a mochila e partindo para o Aeroporto, de volta pra terra natal.

Essa viagem foi simplesmente incrível: conheci gente nova, me aventurei por lugares (realmente) desconhecidos pra mim, tive que me virar sozinho e o melhor de tudo: aprendi a sair de uma zona de conforto que estamos quando já conhecemos tudo à nossa volta. Acho que toda pessoa deveria fazer um mochilão ao menos uma vez na vida, para notar como o mundo é grande e às vezes ficamos presos à uma parte muito pequena da chamada realidade.

#MusicOfTheDay: L’Arc~En~Ciel – Alone en la vida

Hoje estava trabalhando, quando por cerca das 11 horas vi um update da página do L’Arc no facebook. Eles comentavam sobre a musica Alone en la vida, um título bem sugestivo para meus últimos anos. Escutem a música e deem sua opinião. Achei uma versão no Youtube com legendas em espanhol, então dá pra entender legal a tradução da letra para quem não entende japonês.

A tradução para o inglês está abaixo:

Faded dreams, their footprints growing hazy
That distant journey is just a gust of wind

This instant makes my heart grow homesick
For that scenery I’ll never see again

How long will tomorrow wait at the end of the road?
This life is still on the road…and so I go

Fadeless bittersweet days, days of joy and the memory of love
And what I’ve learned is that love undermines sorrow

I feel a surge of love at the sudden sight
Of that familiar street

I’m glad I met you, that’s enough
This life is still on the road…and so I go

Alone en la vida

How long will tomorrow wait at the end of the road?
Who does my heart burn for?

The brilliant times distract me from the loneliness
My love for you is the proof of myself
Even if I don’t leave a single footprint behind
This life is still on the road…and so I go

A life of no regrets

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Esse foi o mood de hoje

Mente disruptiva ou defensiva? A escolha é sua

Lego's Tsumani

Lego's Tsumani

Até que ponto você é inovador na sua profissão ou área em que atua? Sua empresa é ágil e competitiva o suficiente para manter-se em grandes crises? Qual a cultura que você procura disseminar para o seu time? São aspectos importantes para vencer no mundo empresarial, afinal os mais fracos são derrotados, e os mais fortes sobrevivem. Assim como na selva, este é o lema para a sociedade atual dos negócios.

Para dar certo, é importante que você se prepare o suficiente para novos desafios, situações desconhecidas, revezes e mudanças drásticas (pivotagem) em sua atuação. Prever as ondas a seguir é essencial para saber quanto esforço você deve investir para manter-se de pé. Mas como? Podemos usar um exemplo de uma situação muito diferente do mundo empresarial, mas que ao mesmo tempo pode ser totalmente aplicável ao mundo dos negócios: o Surf.

Isso mesmo, mais especificamente na prática do surf na Califórnia.

Há apenas duas semanas no ano em que as ondas em Mavericks, Califórnia do Norte, são grandes o suficiente para atrair surfistas do mundo inteiro. Estas ondas são conhecidas como as maiores mundo. Mas como é que os melhores surfistas que vivem em diferentes lugares ao redor do mundo sabem quando os grandes ondas estão quebrando? Eles ouvem atentamente as previsões vindas de rádios especiais que carregam com eles onde quer que eles vão. Estas previsões são originárias de boias especialmente colocadas no Oceano Pacífico, que enviam informações para meteorologistas sobre o tamanho das ondas que se aproximam da área. Quando as ondas atingem um tamanho específico, os meteorologistas enviam uma mensagem de “Alerta Mavericks” para a comunidade surfista de ondas grandes.  Da mesma forma, a sua empresa tem “boias” para se certificar de que vocês raramente serão surpreendidos quando ondas começarem a bater à sua porta?

Os melhores profissionais raramente são atordoados por ondas deste tamanho, pois são leitores vorazes das tendências econômicas, sociais e políticas, o que os ajudam a ter um senso do inevitável que se aproxima. Eles procuram entender as implicações destas “ondas”, formulam estratégias e partem para a execução o mais rápido possível. Por isso é importante refletir: você tem os melhores profissionais para lerem o cenário atual, entenderem a necessidade dos clientes e também trabalharem em equipe com todas as áreas? Se a resposta for não, sinto-lhe informar meu amigo, mas você pode ser engolido pela onda…

Não há dúvidas que ter um mindset disruptivo é essencial para manter-se na liderança nos dias de hoje. Afinal, só lidera quem tem controle do seu futuro, e tem a capacidade de antecipar grandes mudanças de forma benéfica para si e para a sociedade.

(A foto deste artigo foi tirada durante a exposição The art ot the brick, na Oca, Parque Ibirapuera).

 

YELP me ajudando a sair de casa :)

Quem me conhece pessoalmente sabe que nunca fui um cara de viajar muito. Nem de curtir badalações, postar fotos em restaurantes, expor minha vida pessoal para desconhecidos. E vim assim por uns bons anos, sempre utilizando apps que não-demonstrassem-coisas-demais-da-vida-alheia. Mesmo tentando manter certa descrição, eu era fã da antiga versão do Foursquare, principalmente porque eu corria, e a cada ponto ou descoberta nova pela cidade, eu fazia questão de dar check-in para marcar por onde já andei. Também gostava muito das recomendações que os amigos e outras pessoas faziam por lá. Era uma rede social de cunho geográfico que funcionava bem: você pesquisava os locais, via as recomendações primeiramente dos seus amigos, lia outras recomendações de pessoas que já estiveram lá e decidia quais eram os bons lugares, parecia bom demais para ser verdade…

E era mesmo… o que aconteceu alguns anos atrás foi a divisão do aplicativo em dois apps: um para check-in, e outro para as recomendações. Lembro até hoje que quando houve essa cisão, muitos usuários ferrenhos do app ficaram furiosos, e começaram a criticar essa mudança. E para mim, tínhamos total razão: não faz sentido ter um app apenas para Check-in (que é uma parte da experiência do local) e outra para recomendações, etc. Tudo estava ali, em um único lugar.

Foi aí que percebi uma queda acentuada na utilização, pois hoje você só faz check-in e coloca fotos, se quiser ler recomendações tem que ir para o Foursquare (que eu não instalei desde que houve o spin-off). Então ficamos órfãos da feature mais poderosa do app.

Até que…

Em maio, conheci uma garota pela internet, e começamos a conversar bastante sobre redes sociais, marketing, aplicativos, estilo de vida, etc. Durante essas conversas, ela me mostrou um app que até o momento eu não tinha ouvido falar. Ela também era sociaholic, usava muitos aplicativos, inclusive Foursquare e o Swarm, assim como eu. Estávamos conversando sobre a dificuldade de ter que gerenciar dois apps para essas coisas, e tal, e daí ela me mostrou o Yelp, app que promove interações sociais através das recomendações de diversos locais e com a função de usar o tão querido check-in. Eu, que sou muito crítico à sugestões (não costumo baixar tudo que me recomendam), gostei da proposta do serviço.

Tive a oportunidade de ser levado por essa garota a um evento físico que o Yelp promove entre seus usuários, e foi a partir daí que fui convencido do diferencial dessa rede: diferentemente do Swarm, que não possui representação ou contato físico por aí, o Yelp me parece muito mais “próximo” das pessoas, fazendo com que você resenhe, publique ou interaja com os usuários da rede, esse tipo de dinâmica não ocorre no Swarm, que é praticamente focado para que você fale com quem está em sua rede de contatos.

O evento em que participei foi em pinheiros, e assim que cheguei, fui muito bem recebido pelos participantes. Parece que já me conheciam ou que partilhávamos do mesmo propósito. Todos foram muito simpáticos e o clima de alto astral dominava o ambiente. Neste evento, cada participante já ativo do Yelp poderia levar um novo usuário como “iniciante” na rede, onde tive que me cadastrar previamente na rede, e lá no evento fazer o meu primeiro Check-in. Achei muito legal o propósito de agregar mais usuários através do meio físico, algo que é pouco utilizado ainda.

Também gostei da proximidade entre os usuários do app, pude ver várias pessoas que realmente são muito ativas, e que na vida real estavam lá do meu lado comentando sobre diversos temas, vida, saúde, esporte, etc. Mesmo eu que fui sozinho (só conhecia a garota que me iniciou no Yelp), pude conversar com muitas pessoas durante o encontro, e olha que eu não sou das pessoas mais sociáveis que existem, rs. Outro ponto bacana aqui: a teoria dos seis graus de separação entre as pessoas não cola: aqui devem ser no máximo dois (Alguém que você conhece conhece a outra pessoa). A Vivian me apresentou a Fernanda, community manager do Yelp em São Paulo. Ela é a pessoa que cria a “cola social” entre as pessoas, promove as interações entre os membros, sugere alguns eventos e representa o Yelp por aqui. Achei demais!!! Quando é que você pode tomar uma cerveja e conversar com a pessoa que está promovendo os encontros de um app? Quase sempre nunca, mas com a Fernanda não tem tempo ruim, muito simpática, sempre acessível e sorridente o evento inteiro.

Esse modelo de negócio é muito benéfico para todos: Primeiramente, ele te ajuda a sair de casa, pois mesmo sem companhia você pode se programar e bater um papo pessoalmente com as pessoas que você vê pelo app. Depois, pela lógica, para todos se encontrarem é claro que você vai precisar de um local de encontro, que vai ser em algum estabelecimento comercial, e então o estabelecimento ganha com a visita de vários usuário qualificados e que promovem o local ou marca em seus posts e publicações, com recomendações e elogios (claro, se o lugar tiver algum ponto de melhoria também será descoberto pelas recomendações). Em terceiro e o mais importante pra mim: ele me ajuda a sair de casa, Ahahahahaha! Sério: depois que passei a utilizar o app, passei a sair do padrão de casa, Starbucks, trabalho, academia e casa. Parece coisa pouca, mas estar dentro de uma rede como essa, onde você vê que os usuários são ativos e sempre descobrem novos lugares, te faz pensar em também ser um explorador da cidade, ajudando a comunidade e também se ajudando a sair de uma rotina de lugares batidos e conhecidos. Posso falar por experiência própria sobre a transformação por que passei depois de começar a utilizar o app. Nas primeiras vezes que saímos eu me perguntava porque a Vivian usava tanto o app enquanto estávamos andando por aí, antes de escolher um lugar para comer. Pensava que era mais um “foursquare” da vida, e agora percebi que o ecossistema era diferente: havia algo a mais que chama a atenção dentro do serviço, que é fazer das experiências sociais algo realmente vivo. E agora, eu sou um desses “viciados” no Yelp, pesquisando antes de almoçar se existe algum lugar ali perto do trabalho com uma boa recomendação ou um novo negócio interessante. Ah, para que não fique a impressão de que o Yelp só serve para restaurantes, confirmo aqui que ele praticamente faz tudo o que o Swarm e o Foursquare têm, só que tudo em um lugar só! Lá você também tem recomendações de teatros, museus, parques, baladas, eventos, etc. Não é restrito à comida, e você pode colocar praticamente qualquer coisa lá dentro (Claro, não vá me fazer ele virar um Facebook da vida, rsrs). Só senti falta de postar minhas fotos nos eventos criados pelo Yelp (Hoje só está disponível pelo navegador web, não pelo app) e também de fazer check-in em eventos específicos (Um coisa que o Swarm tem, mas que também é meio fictícia, pois lá os ~eventos~ são criados como locais físicos, o que não é verdade). Como todo serviço, o Yelp está em evolução constante, e imagino que mais para frente ele deva providenciar essas facilidades para o usuário. Como eu disse, o que me chamou mais a atenção é a experiência social promovida por ele, e como podemos ajudar outras pessoas através das nossas visitas, recomendações e pontos de vista.

Olha, eu sou um cara que recomenda poucas coisas, pois só promovo algo quando realmente acredito que algo possa fazer a diferença na vida das pessoas. No meu caso, o Yelp está contribuindo para ajudar em meu momento de vida atual, minha evolução como cidadão ~usuário~ da cidade, de seus restaurantes, eventos e demais urbanidades. Pode ser que o Yelp te ajude a conhecer pessoas, fazer um círculo maior de amigos (que eu também adoraria) ou simplesmente descobrir aquele restaurante bacana na rua detrás da sua casa, que você nem sabia que existia. Enfim, há inúmeros benefícios em fazer parte de uma comunidade com estes propósitos, e que ao contrário do Trip Advisor, Foursquare, Swarm, GetGlue (que não existe mais), FoodSpotting, KeKanto e outros, o Yelp é mais focado na interação entre as pessoas. Por essas e outras te convido a fazer parte dessa comunidade, e quem sabe um dia podemos conversar pessoalmente em algum bar sobre como você conheceu essa rede?

Se alguém quiser ver por onde ando e o que estou fazendo, me adicionem por lá:

http://ismapsan.yelp.com.br

Claro, tb tem o Yelp no Face e o site oficial

Espero te ver em breve por aí!