Mês: janeiro 2014
Vestígios da nova Ciclovia da Marginal Pinheiros
Ao que tudo indica as fotos abaixo são indícios do novo trecho da Ciclovia da Marginal do Rio Pinheiros. No último domingo estava indo com o meu sobrinho e a esposa dele para o parque Alfredo Volpi quando essa estrada pavimentada me chamou a atenção. É justamente nesse trecho que seriam realizadas as obras para a ampliação da Ciclovia, que teve parte do trecho interditado depois da Vila Olimpia. Assim, parte da construção foi iniciada do outro lado do Rio, e a proposta é que façam uma ponte para ligar os dois lados da Ciclovia. Esperamos que as obras sejam finalizadas rapidamente, mas bem feitas também.
A cidade dos rios invisíveis [Entre Rios]
Recebi do meu sobrinho Daniel na semana passada um vídeo excelente, que vai ao encontro do que eu li na revista Pesquisa Fapesp nº214 sobre os rios de São Paulo. É triste, mas a constatação de ambos materiais elucidam o custo que a cidade está pagando pelo crescimento no século passado às custas dos interesses mercantilistas e de um pequeno grupo visionário do modelo de vida baseado no transporte rodoviário. Tive a oportunidade de assistir o documentário hoje, e nada melhor como o verão brasileiro para constatar que a natureza apenas segue o seu caminho, pois mais que o homem tente alterá-lo.
São Paulo afogou os rios. Assim começa a matéria na revista da Pesquisa Fapesp. Os rios apenas respondem ao modo pelo qual foram moldados ao longo de décadas – “do rio que tudo arrasta, diz-se que é violento, mas ninguém chama violentas às margens que o comprimem”, diria o dramaturgo alemão Bertolt Brecht. Programas de despoluição e requalificação do rio e suas margens contam com a participação dos municípios da Grande São Paulo, empresas,ONG’s e preveem a construção de ciclovias, calcadões e parques ao longo dos 50 quilômetros de marginais e a navegação dos rios.
Para você notar como os fatos são contados conforme o interesse que lhe convém: as duas imagens representam o noroeste paulista. A primeira imagem faz menção à região como “terrenos ocupados pelos indígenas feroses” no Atlas do Império do Brasil. Já na segunda imagem, no mapa da Sociedade Promotora de Imigração de São Paulo, é retratado como “terrenos despovoados”.
Segundo as duas reportagens, houve um momento em que tudo poderia mudar: se as propostas do engenheiro sanitarista Saturnino de Brito (que formulou os canais de Santos), de 1926, fossem aceitas. Segundo ele, planejava-se o alinhamento dos principais rios de modo a conciliar seus diferentes usos: transporte, lazer, pesca, abastecimento de água, controle de enchentes e produção de energia elétrica. Infelizmente os interesses econômicos, a especulação imobiliária e um tal de Prestes Maia.
Os rios apenas respondem às cidades o mesmo nível de pressão pelo qual são submetidos quando canalizados. A enchente é produto da urbanização, como aponta brilhantemente a Profª Odete Seabra. O Profº Alexandre Delijaicov também resume muito bem o interesse na época em que o curso dos rios foram alterados e a canalização realizada. O vídeo é um ótimo trabalho de conclusão de curso de alunos do Senac, de 2009 (estamos em 2014 nesse post, mas nada mudou), da turma do bacharelado em audiovisual. Mesmo que você não se interesse por planejamento urbano, geografia ou impacto ambiental, este documentário vale muito a pena para conhecer um pouco mais a formação da nossa cidade.
Quanto à matéria da revista Fapesp, seguem as referências dos projetos elaborados e o conteúdo da reportagem:
Projeto
Implementação da tecnologia de sistemas de informações geográficos (SIG) em investigações históricas (13/05444-4). Modalidade Auxílio Regular a Projeto de Pesquisa; Coordenador Luis Antonio Coelho Ferla – Unifesp; Investimento R$ 51.907,60.
Artigos científicos
JORGE, Janes. Rios e saúde na cidade de São Paulo, 1890-1940. História e Perspectivas. v. 25, n. 47, p. 103-24. 2012.
JORGE, Janes. São Paulo das enchentes, 1890-1940. Histórica. n. 47, p. 103-24. 2012.
KANTOR, Iris. Mapas em trânsito: projeções cartográficas e processo de emancipação política do Brasil (1779-1822). Araucaria. v. 12, n. 24, p. 110-23. 2010.
CUNHA, D.G.F. et al. Resolução Conama 357/2005: análise espacial e temporal de não conformidades em rios e reservatórios do estado de São Paulo de acordo com seus enquadramentos (2005–2009). Engenharia Sanitária e Ambiental. v. 18, n. 2, p. 159-68. 2013.
MARTINELLI, L.A. et al. Levantamento das cargas orgânicas lançadas nos rios do estado de São Paulo. Biota Neotropica. v. 2, n.2, p. 1-18. 2002.
Referências:
http://revistapesquisa.fapesp.br/2013/12/18/entre-paredes-de-concreto/
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A Prova será realizada na Zona Norte de São Paulo, no dia 02/02/2014. Veja mais informações no post
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Seguinte: Corrida boa é corrida com um bom som pra acompanhar. Acabei de terminar a minha seleção TOP pra corrida de amanhã. Paulada na orelha!
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Dyers Eve (5:13)
Chop Suey! (3:29)
Rusty Cage (4:26)
Wiped Out (1:13)
Master of Puppets (8:34)
Nothing With You (2:31)
Welcome Home (Sanitarium) (6:26)
‘Merican (1:50)
Pitando no Kombão (1:43)
Borrow and Bomb (0:46)
Where Are We Runnin’ (2:27)
Nêga Jurema (1:52)
Mass Nerder (2:47)
B.Y.O.B. (4:17)
Embedded Needs (3:35)
Publiquei agora a pouco lá no http://www.corridaderua.net/2014/01/playlist25012014.html 😛