36ª Festa das Cerejeiras no Parque do Carmo

36ª Festa das Cerejeiras - Parque do Carmo

Nesse domingo a Zona Leste pira na cultura oriental. A principal atração nesse fim de semana serão as mais de 4 mil árvores floridas do Bosque das Cerejeiras, mas o Público poderá também aproveitar apresentações de dança e música folclórica japonesas, além de barracas com comidas típicas orientais. Neste fds, o Parque do Carmo, em Itaquera (onde tem a corrida do trabalhador), receberá a 36ª Festa das Cerejeiras em Flor, festival em que a principal atração são as mais de 4 mil árvores floridas do Bosque das Cerejeiras, plantado pela comunidade japonesa lá na década de 70. Apresentações de dança e música folclórica japonesas também são boas atrações no evento, além de barracas com comidas típicas orientais.

Haverá ônibus gratuito para o transporte entre a estação Corinthians-Itaquera do metrô e o Parque do Carmo. A florada das cerejeiras só ocorre em agosto e dura poucos dias. Por isso, todos os anos a comunidade japonesa pratica um ritual, geralmente em agosto aqui no BR, conhecido como Hanami 花見 (Contemplar as flores, em japonês), de sentar sob as cerejeiras para contemplá-las. A tradição é convidar os amigos e a família para um picnic em meio às árvores.  A festa, que acontece desde 1978, é organizada pela Federação Sakura e Ipê do Brasil em parceria com a Prefeitura de SP. Barracas espalhadas pelo parque venderão pratos orientais, como o yakissoba, tempurá, guioza e temaki, além do sakura moti, doce preparado com a folha da cerejeira. A organização estima um público de cerca de 25 mil pessoas em dois dias de festival.

O quê? 36ª Festa das Cerejeiras
Quando? 02 e 03/08
Que Horas? 9h às 17h
Onde? Parque do Carmo – Av. Afonso de Sampaio e Souza, 951, – Itaquera
*Transporte gratuito da estação de metrô Corinthians Itaquera para o parque a partir das 9h
Quanto? Gratuito

Fonte: Prefeitura de SP

Beleza não tem data para expirar

Pharrell Williams - Come Get It Bae

Hoje, todos querem parar no tempo. Não em uma idade específica, mas sim em um tempo de sua vida. Todos querem ser jovens: Do mais novo, que quer a liberdade para viver à sua vida aos que já passaram dos 25,30 anos e desejam ser jovens eternamente. É uma questão de atitude e comportamento, mas como as revistas, jornais e redes sociais não conseguem tangibilizar isso, há muitos anos adotam a “imagem” do jovem, de 18 a 23 anos, como a encarnação do Jovem padrão tão idealizado pela sociedade.

Pharrell soube expressar grandiosamente essa mudança nos padrões de comportamento no seu novo clipe, Come Get It Bae, que conta com mulheres das mais variadas idades (começando nos 34 anos) demonstrando que a juventude é uma questão de escolha. Ele mesmo, nos seus 41 anos, aparenta um jovem ainda na casa dos 20. Ele é um dos representantes do estilo chamado Kidult (Kid (Jovem) + Adult (Adulto)), de pessoas que mantém os costumes joviais em suas vidas (Música, esportes, roupas, jogos e etc).

Confira o clip abaixo:

E depois, confira o vídeo por trás das Câmeras do clipe, onde as participantes relatam um pouco sobre suas perspectivas e o que acham da idade

Antes que você pergunte, pelo que pesquisei, BAE significa “Before Anyone Else” ou pode significar também alguém muito querido, como informa a time

Abreviações em Inglês que você pode não entender (E agora vai entender!)

Então você é frequentador do Twitter ou tem amigos que adoram falar em inglês, correto? Pode ser que depare com um OMG, LMK ou até um WDYMBT! Wtf (Esse vc sabe, rs), o que significa tudo isso?

Calma! São apenas abreviações de frases bem conhecidas em inglês que a galera usa quando digita para não precisar escrever tudo por extenso, agilizando a comunicação. Claro, para isso, o receptor da mensagem tem que entender o código pelo qual as pessoas estão falando, e é aí que mora o perigo: muitas pessoas não conhecem todos os termos. Algumas mal conhecem um FB (Facebook) da vida, quem dirá toda essa “fauna” de slangs (gírias, em inglês). Mas não se preocupe, até quem tem a língua inglesa como língua nativa mal entende todo esse palavreado. Ele é muito utilizado em IM’s (Instant Messengers, programas de mensagens como o WhatsApp) ou grupos de usuários quem precisam se comunicar rapidamente.

Aí vão algumas abreviações e seus significados:

LOL: Laugh out loud = Rindo Alto. Muita gente usa mesmo que não saiba o significado, pois já perceberam que funciona como O “Rs” nosso em português. Também existe um jogo que de chama League of Legends, então preste atenção ao contexto da palavra na conversa…

TGIF: Thanks God It’s Friday = Graças a Deus é Sexta-Feira. De preferência, use na sexta-feira 😛

FAIL: Falha = Pode ter o sentido de “Errado” ou “não deu certo isso aqui”

BAE: Before Anyone Else = Antes de Qualquer Um. Pharrell Williams em sua última música usou essa gíria para “Come and Get It BAE”

FaTH: First and Truest Husband = Primeiro e verdadeiro Esposo (Não precisa necessariamente significar o primeiro marido, pode ser o primeiro marido de verdade)

IRL: In Real Life = Esse é meio Matrix, significa “Na Vida Real”

TBH: To Be Honest = Para ser honesto

OTP: One True Pairing = Foram feitos um para o outro

DFTBA: Don’t Forget To Be Awesome = Não se esqueça de ser incrível. Precisa de mais explicação?

RT: Retweet = Retuíte. Para que não usa o Twitter, soa estranho, mas é como repassar a mensagem de alguém sem fazer qualquer modificação.

IMO or IMHO: In My (Humble) Opinion = Na minha opinião

DAE: Does Anyone Else = Alguém mais?

FTW: For The Win = Pra vencer, frequentemente usado no fim de frases para um tom irônico

YSK: You Should Know = Você deveria saber

HMU: Hit Me Up = Me dá um toque

IANAD: I Am Not A Doctor = Eu não sou Doutor. É usado para informar que você não manja do assunto.

SMH: Shaking My Head = Balançando a cabeça. Indica desapontamento

WDYMBT: What Do You Mean By That? = O que você quis dizer com isso?

LMK: Let Me Know = Me deixa entender

BTAIM: Be That As It May = Seja como for

ELI5: Explain Like I’m 5 (years old) = Explique como se eu tivesse 5 anos. É usado para indicar que você desconhece do assunto, e quer entender de forma simples.

ASL: Age/Sex/Location = Idade/Sexo/Local. Usado em encontros virtuais aleatórios…

MTFBWY: May The Force Be With You = “Que a força esteja com você”. Geeks e Nerds vão entender….

GTR: Getting Ready = Preparando-se

FUTAB: Feet Up, Take A Break = Pés para o alto, dê uma parada. Indica uma parada maior que uma “paradinha”

FTFY: Fixed That For You = Arrumei pra você

TL/DR: Too Long/Don’t Read = Muito Extenso/Não leia. Essa é uma boa para colocar naqueles depoimentos gigantes que algumas pessoas postam no facebook, e você pode mandar um TL/DR no comentário pra indicar que “tá muito grande, não leio”.

TIL: Today I Learned = Hoje eu aprendi

NSFW: Not Safe For Work = Não é seguro no ambiente de trabalho. Significa que o conteúdo é imprópio para abrir no escritório

NSFL: Not Safe For Life = Não é seguro para a vida. Tipo aquelas fotos de assassinato ou aqueles vídeos trágicos de acidentes

TBT: Throw Back Thursday = Quintas-passadas. Literalmente funciona para os usuários postarem fotos que acontecimentos que ocorreram em alguma quinta feira do passado, mas aqui no Brasil, por exemplo, virou “Coloca uma foto sua antiga ae”.

FBF: Flash Back Friday = Sexta-Retrô. A mesma coisa do TBT, só que na sexta

Claro, muitas dessas gírias podem ter variações e seus significados e aplicações podem mudar como tempo, mas pelo menos você não vai dar tela azul quando receber alguma dessas gírias aí!

10 Coisas que você precisa entender sobre relacionamentos


amanda jane jones my better half

Digamos que eu aprendi muito com o meu último relacionamento. Digamos que eu aprendi até demais a ponto de evitar por um bom tempo encontrar uma namorada como a última que me deixou lá por 2010/2011. De lá pra cá, passei a desacreditar no amor como a maioria das pessoas veem. Minha ex-namorada não era nem um pouco romântica: com ela, aprendi a ser o mais frio possível na área das emoções e dos sentimentos. Três anos se passaram e algumas coisas de abrandaram, como essa visão apocalíptica de que o amor sumiu da face da terra, ou é coisa que estatisticamente acontece com 1 pessoa a cada 1 milhão de seres humanos. Mas não vou negar que ainda existe uma grande dúvida com relação à veracidade dos sentimentos quando eu inicio uma conversa com uma possível “candidata” a namorada. Dias difíceis…

amanda jane jones my better half

Pois bem, para aprender mais (e não negativamente) sobre os relacionamentos é bom dar uma lida nessas 10 dicas que a  Allison Henner postou no seu Blog (em inglês). O texto é bem completo e detalha cada uma das 10 lições, eu apenas pontuei aqui pois creio que todos já devem saber o que cada uma significa:

1. Mal-entendidos são inevitáveis
2. Confiança
3. Deixem sentir a falta um do outro por um tempo
4. Incentive o crescimento e a mudança
5. Comprometimento não significa que você é fraco
6. Admita suas fraquezas
7. Às vezes, você só pode aceitar as coisas, não corrigi-las
8. Perdoe rapidamente e verdadeiramente
9. Nunca espere nada
10. Mostre seus sentimentos

É quase um mantra para que vocês possam viver a cada dia o melhor dia de suas vidas 🙂

 

Aproveite para ver também o projeto da Fotógrafa Amanda Jane Jones intitulado My Better Half: Fotos de casais, seus costumes e como eles se completam 🙂

amanda jane jones my better half

 

10 Coisas com que as novas gerações não pretendem gastar dinheiro

São Paulo CycleChic

 

Eu nunca achei certo tipificar as gerações como X,Y,Z,Mil, etc. Isso generaliza demais as pessoas, por mais que seja positivo fazendo um paralelo sobre o comportamento da maioria dos jovens de uma época. Cada pessoa tem o seu momento: você pode ser um adolescente com mentalidade de 30 anos, ou também ser um adulto de 35 anos com um espírito de 20. Isso tudo é meio relativo. O certo é que a cada época, existe uma tendência de comportamento, que pode levar desde o mais novo (13~15 anos) até os mais velhos (50~65 anos) a mudarem seu comportamento em um espaço~tempo de grandes evoluções comportamentais/tecnológicas.

Vou falar sobre 10 coisas que a Revista Time enumerou que as novas gerações não tem interesse em investir seu dinheiro: ou porque nos dias de hoje simplesmente não vale a pena, ou elas deixaram de ser tornarem interessantes o suficiente para justificar um gasto. Vale ressaltar aqui que a relação homem X dinheiro mudou muito nas últimas décadas. No contexto anterior, quanto mais dinheiro você tinha, mais importante você era. Não podemos esquecer que ainda hoje isso tem validade: em várias situações leva vantagem que possui mais grana para investir, mas um componente que sempre esteve presente, hoje é ainda mais importante: a relevância social. Conhecemos casos de pessoas que não tinham dinheiro algum, mas fizeram algo notável ou relevante e passaram a obter um tremendo sucesso. O YouTube está cheio de exemplos. Portanto, além do valor monetário, existe o valor social das pessoas, e os jovens cada vez mais estão em busca do segundo valor. Quantidade de seguidores, visualizações, “curtidas” em seus posts/fotos, tudo isso gera um “montante” intangível para as pessoas no contexto atual.

Aqui vão algumas tendências:

1 – TV por Assinatura

Você realmente acha que vale a pena assinar por um serviço que é restrito à sua residência geográfica e limitado a um ponto de acesso? Realmente é difícil acreditar que daqui a 50 anos esse modelo de negócio ainda irá existir. Serviços como o NetFlix já entenderam a demanda atual de mobilidade e oferecem assinaturas para que você possa assistir o conteúdo em qualquer aparelho. Além disso, a TV tem perdido cada vez mais espaço para os jovens, já acostumados com a interação e principalmente por poder entrar em contato com seus amigos através de Tablets e Smartphones.

2 – Investimentos

Você acredita que “emprestar” o dinheiro da sua poupança para um banco vai garantir a melhor rentabilidade para você. Os jovens também não acreditam. Em muitos casos preferem abrir suas próprias empresas, criar uma página no facebook para vender produtos ou personalizar alguma coisa e revendê-la. Principalmente depois da recessão de 2008, os jovens tem cada vez mais perdido a confiança nas instituições financeiras e sua capacidade de gerar dividendos com uma boa rentabilidade para os pequenos investidores.

3 – Cervejas “de Massa”

Skol, Brahma, Nova Schin? São marcas que ainda vão durar muitos anos, mas cada vez mais os jovens querem experimentar novos sabores e cervejas diferenciadas. A experiência é cada vez mais valorizada no mundo atual, em que assistimos à virtualização das sensações: já sabemos de quase tudo virtualmente, mas ainda sentimos muito pouco de nossas experiências. Reunião de amigos, encontros na Rua Augusta, ou um lanche depois do trabalho com a galera pede sempre uma inovação, experimentar sabores que nunca provamos, e nisso as cervejas “especiais” conseguem reproduzir com sucesso essa mudança no hábito de se consumir o mesmo produto com diferentes variações (Nos últimos meses, comecei a colecionar rótulos de brejas diferentes no meu insta, enquanto assistia filmes ou estava com a galera na rua).

4 – Carros

Quem diria que um dia aquele símbolo de Status dos nossos avôs e pais poderia se tornar um símbolo do “modo antigo de se locomover”? O auge da cultura automobilística (Nos últimos anos chamada de Carrocracia) foi nos anos 60, onde existia até um estilo de música para o gênero (Car Songs). Com a evolução das metrópoles, vemos a cada dia que o carro, em cidades de grande densidade populacional, não é o melhor meio de transporte. Nos estados unidos, o número de habilitações vem caindo a cada ano entre os jovens com idades entre 16 e 24 anos. O que você prefere: passar 1 hora no trânsito na direção, mudando da primeira para a segunda marcha (às vezes para a terceira) ou usar o seu celular por 1 hora enquanto vai para o trabalho? Além de ser um compromisso com seguro, IPVA, combustível, o carro que antes significava liberdade para ir e vir (hoje este símbolo é a internet) passa a ser visto com um aprisionamento devido aos seus custos de manutenção e desvalorização.

Os jovens já não precisam se locomover tanto quanto antes, hoje através do celular podemos falar com quem quisermos e irmos (mesmo que virtualmente) onde precisarmos. Se não for possível, os serviços de delivery e online shoppings também podem substituir o carro no quesito locomoção. A locomoção hoje em dia está dissociada da presença: Você pode estar presente onde quiser, sem a necessidade de ter que se locomover ao local. Isso é mobilidade.

5 – Casas

Ainda muito desejada pelos jovens com o sentido de “meu cantinho” ou “lugar privado onde posso fazer o que eu quiser”,  o apartamento ou casa ainda tem um componente muito forte em nossa sociedade.  Ter sua casa indica que você já é independente o suficiente para ter o controle de sua vida, fazer tudo por conta própria e ser responsável. Aqui o problema não é que os jovens não querem casas: Na verdade os jovens não podem pagar por elas!

Não sei quanto a vocês, mas o meu Pai na minha idade já tinha sua casa própria, estava casado com minha mãe e levada uma vida no melhor estilo “American Way of Life”. Hoje, eu mal consigo dar entrada em um apartamento de 60 metros quadrados! As imobiliárias e construturas voltaram os olhos para os casais, que complementando as duas rendas e poupando o máximo possível, conseguem a duras penas financiar um “apê”. Infelizmente esse é o perfil do consumidor do mercado imobiliário brasileiro. Antigamente, você trabalhava duro e conseguiria comprar sua casa sozinho, poupando um pouco todo mês para comprar seu terreno ou imóvel na planta. Hoje, é cada vez mais difícil realizar este sonho sozinho (A não ser que você vá morar muito longe do centro, claro).

6 – Grandes volumes de alguma coisa

Você olha no supermercado aquelas embalagens “Tamanho Família”, mas não tem a menor vontade de comprá-las. É claro, a cada dia a taxa de natalidade no Brasil vêm diminuindo cada vez mais, e as famílias numerosas estão em queda, mas os fabricantes continuam fazendo os pacotes econômicos de alguma coisa: grandes volumes em troca de um pequeno desconto. Para o fabricante é uma boa, pois ele vende um volume maior e garante a sua receita. Para o varejista também, pois ele aumenta a quantidade vendida, e isso gera um fluxo de caixa maior para ele. E para você? Corre o risco de estocar uma grande quantidade de algo por um pequeno desconto no preço, e depois corre o risco de jogar fora o que sobrou. O modelo do “Atacado” para o consumidor single vem perdendo força, e o Atacarejo tem uma boa perspectiva de crescimento, porque você pode comprar uma pequena quantidade ou uma grande quantidade, se precisar. Lembre-se que as novas gerações estão adquirindo menos carros e morando em lugares cada vez mais apertados. Além disso, o trânsito por vários lugares diferentes é cada vez mais frequente, e portanto a fidelidade como supermercado nos dias de hoje é algo muito difícil de se obter.

7 – Casamentos

Casar, assim como comprar uma casa, é um compromisso. Só que o casamento, por muitos anos, era visto como um rito de passagem para a idade adulta. Logo você teria que se casar aos vinte e poucos anos, para mostrar para a sociedade que você está formando sua família, e é um homem/mulher direito(a). Hoje o casamento é muito mais opcional, e você se casa por afinidade com o seu par, não para demonstrar à sociedade. Claro que ainda existem pessoas que desejam entrar na igreja fantasiados, sair da cerimônia com Ferraris e usar óculos-coloridos-que-brilham-no-escuro e postar as fotos no Facebook, Instagram para que todos os admirem. A verdade é que os casais estão se casando tardiamente para terem condições financeiras de fazerem essas festas e arcarem com as outras despesas (casa, carro, filhos, etc).

8 – Filhos

É uma questão não apenas das novas gerações, mas os mais velhos também tinha essa preocupação: vou conseguir arcar com todos os custos? De quanto preciso para criar bem o meu filho? Acontece que hoje, a despesa com um filho é muito maior que nas décadas anteriores: escola, alimentação especial, babás, passeios e uma infinidade de coisas que você vai gastar porque “é para o seu filho”. Não que os jovens não queiram ter filhos: eles até querem, só não sabem se tem grana suficiente para arcarem com a “brincadeira”.

9 – Seguros

Jovens acham que nunca vão ficar doentes, que tem uma saúde de ferro e que dificilmente vão ter que recorrer a um hospital para um tratamento. Além disso, a grande maioria é trabalhador com registro em carteira de trabalho (CLT), e muitas empresas oferecem o seguro como um “benefício” para o assalariado. Até que cheguem aos trinta anos, eles preferem fazer um seguro do celular ou do automóvel para garantir que o “bem material” não seja perdido. Lembrem-se que a cada dia os jovens tê menos carros, o que significa que os seguros devem atender em grande parte clientes acima dos 30 anos.

10 – Qualquer coisa que você diga para eles comprarem

Grande parte dos Baby Boomers dizem que se ouvem seus parentes e amigos na hora de comprar algo. Isso é bom, pois são os seus influenciadores mais próximos, e você tem contato com eles e eles lhe indicam o melhor produto de acordo como gosto deles. Para os mais novos, isso é totalmente errado! Grande parte dos Millennials dizem que preferem as recomendações de pessoas que eles não conhecem, pois assim podem ter uma visão sem vícios do produto que estão querendo adquirir. A prova é o grande número de vídeos de unboxing de todo tipo de produto no Youtube: os jovens querem recomendações de pessoas que eles não conhecem. Mas se conhecem, que seja uma pessoa relevante nas redes sociais e que tenha um bom histórico de experiências.

 

Referências:

10 Things Millennials Won’t Spend Money On (Base para o artigo)

The Real Reason Millennials Don’t Buy Cars and Homes

Millennials in Adulthood

Rents Just Won’t Stop Going Up

 

SSD de 960GB custa R$ 2.800

Kingstom SSDNow 960GB

Mais precisamente, você vai pagar R$2,92 por Gibabyte adquirido. A Kingston anunciou hoje o lançamento do V310, cartão SSD com capacidade de armazenamento de 960GB pela bagatela de R$ 2.800. Conforme as informações da empresa, o dispositivo é 10X mais rápido que um HD tradicional (de 7200RPM) com velocidades de leitura. Assim como os outros SSDs, ele não possui parte mecânica, gerando menos calor e diminuindo o consumo de energia. Realmente os SSD’s são o futuro do armazenamento. Eu migrei para um desses no ano passado e não volto jamais para os discos rígidos tradicionais. Ao menos quando falamos no disco que executa o sistema operacional: Como tenho vários discos antigos, continuo usando-os para armazenar os dados de backup, visto que o meu SSD é de 128gb, e isso não é nada para quem é fã de tecnologia.

Corsair SSD 128GB Sata3 Force GS

 

Meu SSD atual (128GB)

Você pode conhecer mais sobre a tecnologia SSD de armazenamento no vídeo abaixo:

http://olhardigital.uol.com.br/noticia/43169/43169

Isolamento Urbano

Vendo o vídeo, vem até uma vontade de sair por aí numa madrugada para treinar um pouco. Na verdade, o que você acabou de assistir é um trabalho feito pelo Cineasta Russell Houghten, editado pacientemente para remover os veículos das cenas da cidade de Los Angeles, conhecida pelos seus engarrafamentos e trânsito frequente. Um tremendo trabalho de pós-produção que foi intitulado como Urban Isolation.

É exatamente assim a forma que eu enxergo Sampa, quando faço meus treinos de domingo pela cidade 🙂

Porque o Futuro pertence aos Geeks E Freaks

Geek Icon

Sempre notamos que as pessoas tendem a ter algumas distinções: ou elas gostam de números ou não gostam, ou preferem português e não gostam de cálculos, ou são boas de desenho ou não desenham. Normalmente é assim: você acaba sendo tipificado por fazer ou não/ gostar ou não parte de algo/alguma coisa.

Bem, eu nunca consegui descobrir a linha tênue que divide essas coisas. Sempre me encontrava curtindo os cálculos, mas também era apaixonado por desenhos e suas formas criativas. Tentava entender sobre ciência, mas a educação artística me levava a lugares malucos só “encontráveis” na imaginação.

Hoje, ainda existem áreas que são características por terem um perfil de profissional com certos pré-requisitos: Advogados (Formalidade), Diretores de Arte (Descolados) e assim por diante.

Hoje, em um mundo cada vez mais fragmentado e com várias perspectivas pessoais e profissionais, como você vai conviver com essa divisão das atividades? Será que os métodos de ensino deverão adequar-se mais ainda às novas gerações, que não entendem essa separação tão definida sobre vários temas. O mercado de trabalho é dinâmico, e se você acha que a sua faculdade e o seu MBA são garantias de empregabilidade, saiba que o risco de você estar atrasado é muito grande. Aliás, a separação entre vida pessoal e vida profissional também deve sofrer uma grande mudança nos próximos anos, até poque você não tem duas vidas, a vida é uma só. Não somos máquinas que ligamos um tipo de pensamento às 9 da manhã e desligamos tudo às 17, passando a ver somente a vida pessoal a partir deste horário. Do mesmo modo, caso você tenha um problema pessoal, com certeza não vai deixar de pensar nele durante o dia. Isso foi uma tentativa da cultura herdada da revolução industrial, que até hoje costuma chamar pessoas de “recursos” para o trabalho.

Voltando um pouco ao assunto principal, o futuro pertence aos Geeks porque são eles que dominam a arte de organizar as informações no mundo contemporâneo. Eles entendem a lógica por trás de todas as estruturas, o know-how, a tecnologia de estruturar e organizar processos complexos de forma a devolver uma informação humana. Já os Freaks, entendem do que é necessário se fazer para que as coisas aconteçam. São os que pensam: “Do que eles precisam”. Eles vão atrás das soluções inimagináveis e descobrem o limite do impossível. Um tipo depende do outro para que as coisas aconteçam. Não adianta você entender da última tecnologia, se não sabe como fazer com que as pessoas utilizem. Também não adianta ser criativo e não saber fazer nada.

Não se preocupe se você não se encaixa em nenhum dos perfis abaixo, ou se encaixa em todos. A vida não é uma reta em que você tem que ligar os dois pontos pela menor distância. Às vezes, no mundo real, o mais importante é o caminho por onde se passa, e não necessariamente a finalidade da viagem.

Reflexões feitas com base no Texto Why WHY THE FUTURE OF MARKETING BELONGS TO GEEKS AND FREAKS, da Fast Company

Home office cresce no Brasil

“Por incrível que pareça, em dias de caos urbano, como greves e protestos, em vez de mandar os empregados trabalhar em casa, as empresas simplesmente dispensam a equipe”, diz Cristiane José, gerente de RH da Philips. “Parece incoerente, mas está ligado à falta de cultura de trabalho remoto.”

Em tempos de manifestações e caos em cidades com alta densidade populacional, parece incoerente que a cultura do home office ainda não tenha sido adotada na maioria das empresas brasileiras. É uma tendência cada vez maior no mercado Brasileiro. De acordo com a consultoria Top Employers Institute, 14% das empresas brasileiras têm programas formais de home office. Parece pouco, mas corresponde a mais do que o dobro dos 6% registrados no ano anterior (2013).

Claro, há uma série de fatores que contribuem para esse aumento. Além de uma melhora na aprovação junto aos funcionários, as empresas conseguem diminuir custos significativos ao permitir que os empregados trabalhem em casa. Tanto a energia que é gasta no escritório, quando recursos como alimentação, cafés, e utilização das áreas em comum são reduzidas com a permanência do funcionário em sua própria casa.

As companhias também ganham com o aumento da produtividade. Um levantamento da Fundação Getulio Vargas estima em 26 bilhões de reais as perdas anuais da cidade de São Paulo por causa do tempo gasto no trânsito. Neste caso, ganham os dois lados: o funcionário que não gasta um tempo precioso de sua vida se locomovendo no transito caótico das grandes cidades, e as empresas que contam com um profissional muito mais descansado e produtivo. Em alguns casos, os ganhos trazidos pelo home office são tão significativos que as empresas começam a criar funções em que trabalhar em casa seja a regra, e não a exceção — um sistema que ficou conhecido como home based.

Para evitar problemas, o ideal é que a política de home office seja formalizada, com direitos e deveres da empresa e do empregado bem definidos, e não um acordo informal entre gestores e subordinados — prática ainda comum no Brasil, mas que abre brechas para contestações. Até porque em vários casos você acaba trabalhando mais do que o número de horas que trabalharia no escritório, por estar em um ambiente confortável e não precisar enfrentar o trânsito para voltar à sua casa.

Fatores culturais também podem desestimular a adoção do sistema. Em muitas empresas, ainda impera uma maior valorização do esforço do que do resultado. Pessoas que adoram gritar e dizer que fazem e acontecem, mas que na verdade não produzem metade do que outros profissionais mais competentes.  Assim, o profissional que aparece todos os dias no escritório, chega primeiro e sai por último acaba sendo mais valorizado do que aquele que trabalha em casa — mesmo que o último seja mais produtivo e entregue mais resultados.

Para que o empregado possa produzir em casa tanto quanto no escritório, também é preciso investir em sistemas e equipamentos que facilitem a conectividade. Por parte das empresas, são necessárias políticas de trabalho remoto, trocar desktops por laptops, investir em celulares e em equipamentos para reuniões a distância (Headsets e webcams). Por parte do funcionário, existe a necessidade de uma boa conexão na residência (o que em muitos lugares ainda parece uma realidade distante) e a disciplina para trabalhar em sua casa, dividindo a vida pessoal e profissional.

A realidade é que o teletrabalho será cada vez mais uma realidade inevitável. Hoje você não depende mais de uma baia fixa e um ramal para realizar seu trabalho. As demandas são móveis, e adaptar-se a esse ambiente o quanto antes é essencial para desempenhar qualquer trabalho hoje e no futuro.

Referências:

Exame.com

Domenico de Masi – O Futuro do Trabalho

O Estado de São Paulo