Ciclofaixa Paulista e seus usuários: As 10 Gafes mais cometidas

É preciso que as pessoas entendam o nome Ciclofaixa de Lazer na cidade de São Paulo: Lazer está ligado à recreação, entreter-se. A origem etimológica remete ao latim licere, que significa “ser lícito”, permitido.

Acontece que a ciclofaixa é compartilhada por toda a população, que tem maneiras de andar e ritmos distintos. Sendo assim, o certo é que tenhamos um pouco mais de paciência e passemos a compartilhar a via com outras pessoas com ritmos totalmente diferente dos nossos. Não é um lugar para treinos intensos, com gente que quer correr a 50KM/h e fica irritado quando uma família pedala tranquilamente pela vida, mas também não vale essa família andar vagarosamente ocupando toda a faixa lateral da via, como se não houvessem pessoas atrás delas que querem pedalar um pouco mais rápido.

Pensando nisso, o site do IG criou o “Manual da Boa Convivência na ciclofaixa”, que foi elaborados com a ajuda de alguns ciclistas e cicloativistas. Pensei um pouco mais nas dicas abaixo e veja se você não cometeu alguma delas ao menos uma vez, e quem sabe pode ajudar a manter o bom convívio e o lazer a todos na ciclofaixa.

A matéria foi elaborada pela Carolina Garcia, do portal IG São Paulo. Infelizmente não consegui encontrar o autor dos desenhos abaixo, muito bem feitos!

1º Ciclistas experientes que não têm paciência com os iniciantes

Quem nunca viu um ciclista todo “uniformizado” correndo à toda velocidade e gritando “esquerda” para quem estava na frente? Pois é meu amigo, nem todos vem o espaço como uma área de lazer. O certo é que todos encarem as ciclofaixas como espaços de lazer, e não de esporte intenso

Ciclofaixa - Ciclistas experientes que não têm paciência com os iniciantes
Ciclofaixa – Ciclistas experientes que não têm paciência com os iniciantes

2º Realizar ultrapassagens agressivas e perigosas

Não há uma regra clara, o ideal aqui é que sinalize e diminua a velocidade quando estiver perto do ciclista mais lento

3º Família e amigos que decidem pedalar lado a lado para bater papo

Isso é bem irritante…

Ciclofaixa - Família e amigos que decidem pedalar lado a lado para bater papo
Ciclofaixa – Família e amigos que decidem pedalar lado a lado para bater papo

Uma família ocupa toda a faixa dos ciclistas e fica a passos bem lento conversando. O bom senso é que liberem a passagem dos que estão atrás para facilitar o fluxo. Conversar é legal, mas lembre-se que sempre tem gente atrás de você que não está afim de ouvir o que você está falando, seja consciente e dê passagem a ele.

4º Levar crianças muito pequenas para pedalar entre os grandes

Crianças muito pequenas não tem noção do espaço, e muito menos do convívio com ciclistas mai velhos. Portanto são os pais que devem ficar por perto e assegurar-se que a criança esteja pedalando seguramente e sem causar riscos à ela mesma e a outros ciclistas. Pai, seja você um “guarda-costas”.

Ciclofaixa  - Levar crianças muito pequenas para pedalar entre os grandes
Ciclofaixa – Levar crianças muito pequenas para pedalar entre os grandes

5º Andar na contramão e praticar outras modalidades de esporte

Eu venho batendo nesta tecla desde que comecei a andar de bike pela ciclofaixa: Sou corredor de rua também e não acredito como um corredor tem a cara de pau de treinar na ciclofaixa de lazer! Este é um local dedicado para bikes, não para corredores, pessoas de patins ou skate ou pranchas de snowboard! Os autores do Guia dizem que todos os esportistas são bem vindos. Eu discordo, mas se você concorda com eles, é bom deixar o fluxo livre e dar passagem para os que estão atrás também.

Ciclofaixa - Andar na contramão e praticar outras modalidades de esporte
Ciclofaixa – Andar na contramão e praticar outras modalidades de esporte

6º Usar fones de ouvido

Isso é um problema: eu sempre uso fones de ouvido, rs. Mas uso em um volume bem mais baixo quando estou na faixa, justamente por saber que tem gente na frente e gente atrás quem também está no transito comigo. Por favor, nada e phones Skull ou Beats by Dre que te isolam do mundo! Rsrsrs 

7º Parar ‘do nada’ para esperar o amigo, atender o celular ou manusear o MP3

É como no transito de automóveis: você está em constante movimento, e as outras pessoas também. Tome mai cuidado ao parar, sempre imaginando que alguém possa estar bem atrás de você e talvez não use freio (assim como eu). Sinalizar antecipadamente que vai parar também é uma boa conduta.

8º Não respeitar a sinalização (cones e placas dos voluntários) ou deixar o espaço

Isso é golpe baixo: Se você está no transito, você É O TRÂNSITO! Quanta gente eu vejo não respeitar os monitores das faixas, que passam calor e frio e estão ali para ajudar os ciclistas. Passam de bike mesmo com os colaboradores sinalizando que está fechado. Se você não respeita a sinalização da ciclofaixa, saia dela!

9º Não respeitar os pedestres

Vale lembrar que o ciclista não é o elo mais fraco da cadeira: O mais indefeso é o pedestre. Portanto, ao avançar a bandeira, como citado no desvio de conduta anterior, o ciclista também bloqueia e o ocupa o espaço correto para se realizar uma travessia. “É respeitando o espaço do outro que conquista o respeito para o seu espaço”, disse o estudante Daniel Lima, de 19 anos, que pedala apenas aos finais de semana.

10º Usar de skates motorizados e bicicletas elétricas

Dividir espaço como motor não é legal. Nem todos tem o mesmo preparo para se desviar dos perigos.

Quando deixei de comprar camisetas e passei a correr mais

O Corredor de Rua que adora aparecer
Quando você faz mais propaganda sobre você do que sobre os benefícios que a corrida traz para as pessoas, você merece isso! ‪#‎subcelebs‬ das corridas!

Desde 2008 participo das corridas de rua. No início era tudo uma maravilha: encontrava gente que assim como eu tomou gosto pelo esporte e fazia questão de demonstrar isso participando das provas. Naquele longínquo 2008 as provas eram relativamente baratas: com R$40,00 você poderia se inscrever em uma das melhores provas do Brasil e ganhar muita coisa nos kits. Eu chegava a fazer prova todos os finais de semana do ano, e as vezes fazia uma prova norturna no sábado e outra no domingo (quem nunca?).

Acontece que os anos foram passando e, estranhamente as provas foram aumentando de preço. Na verdade não tão estranhamente assim, pois a corrida de rua cresceu enormemente, e como tudo que tem crescimento rápido, há os amantes da atividade e os oportunistas.

Dentro desse bolo, corredores pseudo-celebridade lotavam os pedidos de solicitação de amizade, publicavam fotos com seu nome e marcava várias pessoas pelas redes sociais, em busca de um “like”. Isso falando só dos oportunistas amadores. Já no campo “profissional” da coisa, as organizadoras mais espertas aproveitavam para subir o preço das provas, criando valores fora da realidade da maioria dos corredores, o que fazia com que as corridas acabassem segregando os corredores entre os que adoram mostrar seus pertences de corrida, os que corriam por correr, e os profissionais.

Durante este tempo vi corridas cujo valor chegou a R$1.000,00 para se inscrever (a organizadora dizia que “uma parte” desse valor seria alocada para projetos sociais), corridas cujo mote era a natureza mas não tinha nenhuma conscientização socio-ambiental, e outras provas que se importavam mais com a TV que estava noticiando aquele evento do que os corredores que participavam das provas.

Claro que vi muitos amigos de bem que postavam sobre a corrida como todo amor. Aqueles que realmente gostavam de correr e contavam a história que passavam pelas provas, o que sentiam e seus acertos e erros durante os treinos e preparações. Infelizmente também vi muita gente se vendendo por uma inscrição de corrida, fazendo fotos absurdamente produzidas para colocar no dia seguinte no Blog e vincular o máximo de amigos possíveis para curtir e compartilhar a foto. Vi posts explicitamente influenciados por uma empresa para “dourar a pílula” do produto que, em si, não trazia quaisquer benefício ao corredor. Às vezes nem relação com a corrida este fabricante tinha. Queria apenas aproveitar os blogs especializados para fazer algo que convertesse em venda para a empresa. Shame!

Foi nesse tempo que eu decidi diminuir o meu número de participações em corridas oficiais. Não tiro o mérito de forma alguma aos profissionais que estão neste meio. Os profissionais reais fazem um trabalho sério, consistente e com dedicação aos amigos. Você consegue notar a diferença do amador e do profissional que realmente faz o que gosta da galera que cola com você somente para se aproveitar do momento.

Assim fui trazendo meus posts para a realidade dos treinos, das corridas de fim de semana e das corridinhas com os amigos. Na minha cabeça, estes treinos tem a mesma importância (se não for maior ainda) que as provas oficiais.

Sob o olhar dos organizadores das provas, as corridas de rua são precificadas e organizadas para o corredor que faz uma prova a cada dois ou três meses, ou aquele corredor que elege uma prova por mês e participa dela. Para quem treina dias ou três vezes por semana e gostaria de fazer uma prova a cada dois finais de semana, torna-se impraticável inscrever-se para tantas provas pelos valores.

Hoje você pode escolher desde o Kit básico até o Kit mega master plus VIP.

Assim, prefiro manter meus treinos em dia e correr com os amigos que fazer parte de um jogo de interesses econômicos que aproveitam a febre das corridas.

Minha proposta é de fazer uma relação diferente com a corrida: Encarar a corrida como algo do cotidiano, da vida. Não apenas um evento em um domingo qualquer do ano, mas tratar a corrida como o compromisso dos fins de semana, ou o treino do domingo. Para quem está começando no mundo da corrida, eu dou o total apoio para realizar as provas. Fazer uma ou outra quando der na telha, encontrar os amigos e correr  o percurso proposto pela organização. Isso é saudável e apioa o crescimento do esporte. Talvez eu apenas não seja mais o público alvo que as empresas procuram. Eu procuro correr para me manter ativo, não apenas fazer uma prova pra ganhar um “brinde”, com certas organizadoras descrevem a medalha no regulamento da prova.

Pretendo estender mais sobre esse assunto, nos próximos posts falo mais sobre com eu encaro toda a biosfera da corrida.

~Paixão~ [Efemeridades]

Me apaixonei ontem, voltando para casa, entre as estações Hebraica-Rebouças e Morumbi. Ela adentrou a composição. Era linda, olhos amendoados, um nariz levemente arrebitado e lábios lindos. Era harmônica, e seus cabelos apresentavam uma leve ondulação que parecia que estava preso durante as horas anteriores.

Olhou pra mim uma vez, com aqueles olhos que derrubariam qualquer coração gelado, e estranhamente pareceu sentir algo em mim que chamou sua atenção. Sorriu.

Durante o trajeto, esteve sempre de costas, mas isso não a inibia de olhar através do reflexo. Eu também a olhei, e por instantes parecia que existia uma simples e pequena cumplicidade entre nós. Eu estava desarrumado. Ela estava linda.

Senti que poderia existir amor, ao menos entre algumas estações. Amor entre as estações de trem pode até acontecer. O que não acontece é amor entre as quatro estações do ano. 

Por uns instantes, me senti correspondido, e então acabou, assim como os sentimentos entre as pessoas. Ela se foi, e tudo voltou ao normal.

Não existe amor em SP

É proibido amar: Não existe amor em SP
É proibido amar: Não existe amor em SP

Aos que ainda acreditam, boa sorte. Vocês querem amor, mas não querem amar. Me explique direito essa história? Por trás destas paredes, bate um coração? Então porque vocês são tão frias? Tantas mulheres que conheci nos últimos anos, que reclamam de não encontrar ninguém, mas nunca estão abertas para um amor sincero. Há outras camadas de necessidade no caso delas que precisam ser preenchidas: boas roupas, um bom carro, um cargo de respeito em uma boa empresa. Perfil de redes sociais lotados de fãs para curtirem suas fotos e o último celular do mercado. Menina, acho que você não entende o que é o amor. Amar é mais do que aparência ou uma bela foto com o seu parceiro. Amar é entendê-lo e viver junto, com as alegrias, os problemas e muitas outras coisas. Infelizmente as mulheres que eu conheci querem uma forma de amor muito contemporânea, baseada em interesses.Por isso, não existe amor em SP, e talvez em nenhum outro lugar desse mundo.

Ocultando guias no Excel através de VBA

Você pode criar uma sub como a abaixo:

Sub Ocutar_Guias()

ActiveWindow.DisplayWorkbookTabs = False

End Sub

‘ este é o comando que oculta. Para exibir novamente, coloque true na propriedade
Ou para ocultar somente uma aba:

Sub HideASht()
Sheets(2).Visible = xlHidden
End Sub

‘Lembre-se que o nome Sheets(2) significa o número da aba da esquerda para a direita no arquivo do excel. Você também pode colocar o nome da aba dentro dos parenteses, com aspas (Ex.: “Plan1”)
‘xlShow reexibe a planilha

Metrô de SP reativa bicicletários em 10 estações em Julho de 2013

Metrô de SP reativa bicicletários em 10 estações de metrô
Metrô de SP reativa bicicletários em 10 estações de metrô. Foto: http://meutransporte.blogspot.com.br

O Horário de funcionamento inicial é entre 7h e 22h, e os bicicletários funcionarão como estacionamento e aluguel de bikes.

Os bicicletários instalados nas estações do Metrô de São Paulo, que estavam desativados desde o ano passado, voltaram a funcionar nesta última sexta-feira (5 de Julho).
Agora, dez bicicletários entraram em operação nas estações:

  • Liberdade
  • Paraíso
  • Vila Madalena
  • Tamanduateí
  • Brás
  • Carrão
  • Corinthians-Itaquera
  • Guilhermina-Esperança
  • Santa Cecília

A empresa credenciada pelo Metrô mudou, e agora o serviço é prestado pela Brasil e Movimento (FGTV Produções), que irá administrar os espaços em parceria com a Associação dos Condutores de Bicicletas de Mauá (Ascobike). Não me perguntem a atuação desta associação, eu não sabia da existência dela.

A empresa irá oferecer vagas de estacionamento e também irá alugar as bikes. Inicialmente, cada estação deverá ter no mínimo dez bicicletas para aluguel e dez vagas para estacionamento, mas esse número poderá ser ampliado dependendo da demanda de cada estação ou região. As bicicletas possuem tamanho médio e cor amarela, além de câmbio de seis marchas, cesta dianteira e aro 26. Uma alternativa ao serviço do Itaú, que já está bem difundido na região CENTRAL de São Paulo, o que acaba excluindo áreas mas distantes do centro.

O estacionamento será gratuito para o período de 12 horas. Passado esse período, será cobrado R$ 2 por hora adicional de uso (Mais barato que o itaú, mas também não é em qualquer lugar que vocÊ consegue devolver a bike).

Para estacionar a bike

Não vá achando que é só chegar lá com o seu cadeado, trancar a bike e pronto. Eu quebrei a cara uma vez no bicicletário da Vila Olimpia achando que era deste jeito. Nos novos bicicletários, quem deixar a bike no local terá que preencher uma ficha com nome, RG, endereço, marca da bicicleta, cor, valor e um termo de compromisso em que se obriga a trancar o equipamento com cadeado de boa qualidade (???).

Empréstimo

Já para o empréstimo, os primeiros 60 minutos serão gratuitos, segundo a Ascobike. Após esse período, o usuário vai pagar R$ 2 por hora. Para ter acesso ao serviço, o interessado deverá preencher uma ficha cadastral e tirar uma foto em um dos dez bicicletários. As informações do ciclista serão informatizadas, armazenadas e compartilhadas em rede. Já as bicicletas serão identificadas por placa numérica ou código de barra. O usuário precisa ter um cartão de crédito com limite mínimo de R$ 450.

Todos bicicletários terão ferramentas disponíveis caso o ciclista precise fazer algum reparo. A empresa credenciada deverá ser responsabilizada em caso de dano, furto ou roubo dos equipamentos.

Fase de testes

Nos primeiros 60 dias de operação da nova administração, os bicicletários funcionarão todos os dias, incluindo domingos e feriados. Em seguida, será feita uma avaliação para definir o horário de funcionamento de cada bicicletário.
A Brasil e Movimento e a Ascobike receberam autorização para administrar os bicicletários do Metrô. Elas não pagam pelos espaços e podem explorar a publicidade e o aluguel de bicicletas nos locais. Se você é a favor de um transporte mais humano e consciente, procure ajudar estes novos bicicletários utilizando-os ou opinando sobre o que falta ou o que pode melhorar. Assim pode contribuir para a melhoria contínua do transporte em SP