Quando deixei de comprar camisetas e passei a correr mais

O Corredor de Rua que adora aparecer
Quando você faz mais propaganda sobre você do que sobre os benefícios que a corrida traz para as pessoas, você merece isso! ‪#‎subcelebs‬ das corridas!

Desde 2008 participo das corridas de rua. No início era tudo uma maravilha: encontrava gente que assim como eu tomou gosto pelo esporte e fazia questão de demonstrar isso participando das provas. Naquele longínquo 2008 as provas eram relativamente baratas: com R$40,00 você poderia se inscrever em uma das melhores provas do Brasil e ganhar muita coisa nos kits. Eu chegava a fazer prova todos os finais de semana do ano, e as vezes fazia uma prova norturna no sábado e outra no domingo (quem nunca?).

Acontece que os anos foram passando e, estranhamente as provas foram aumentando de preço. Na verdade não tão estranhamente assim, pois a corrida de rua cresceu enormemente, e como tudo que tem crescimento rápido, há os amantes da atividade e os oportunistas.

Dentro desse bolo, corredores pseudo-celebridade lotavam os pedidos de solicitação de amizade, publicavam fotos com seu nome e marcava várias pessoas pelas redes sociais, em busca de um “like”. Isso falando só dos oportunistas amadores. Já no campo “profissional” da coisa, as organizadoras mais espertas aproveitavam para subir o preço das provas, criando valores fora da realidade da maioria dos corredores, o que fazia com que as corridas acabassem segregando os corredores entre os que adoram mostrar seus pertences de corrida, os que corriam por correr, e os profissionais.

Durante este tempo vi corridas cujo valor chegou a R$1.000,00 para se inscrever (a organizadora dizia que “uma parte” desse valor seria alocada para projetos sociais), corridas cujo mote era a natureza mas não tinha nenhuma conscientização socio-ambiental, e outras provas que se importavam mais com a TV que estava noticiando aquele evento do que os corredores que participavam das provas.

Claro que vi muitos amigos de bem que postavam sobre a corrida como todo amor. Aqueles que realmente gostavam de correr e contavam a história que passavam pelas provas, o que sentiam e seus acertos e erros durante os treinos e preparações. Infelizmente também vi muita gente se vendendo por uma inscrição de corrida, fazendo fotos absurdamente produzidas para colocar no dia seguinte no Blog e vincular o máximo de amigos possíveis para curtir e compartilhar a foto. Vi posts explicitamente influenciados por uma empresa para “dourar a pílula” do produto que, em si, não trazia quaisquer benefício ao corredor. Às vezes nem relação com a corrida este fabricante tinha. Queria apenas aproveitar os blogs especializados para fazer algo que convertesse em venda para a empresa. Shame!

Foi nesse tempo que eu decidi diminuir o meu número de participações em corridas oficiais. Não tiro o mérito de forma alguma aos profissionais que estão neste meio. Os profissionais reais fazem um trabalho sério, consistente e com dedicação aos amigos. Você consegue notar a diferença do amador e do profissional que realmente faz o que gosta da galera que cola com você somente para se aproveitar do momento.

Assim fui trazendo meus posts para a realidade dos treinos, das corridas de fim de semana e das corridinhas com os amigos. Na minha cabeça, estes treinos tem a mesma importância (se não for maior ainda) que as provas oficiais.

Sob o olhar dos organizadores das provas, as corridas de rua são precificadas e organizadas para o corredor que faz uma prova a cada dois ou três meses, ou aquele corredor que elege uma prova por mês e participa dela. Para quem treina dias ou três vezes por semana e gostaria de fazer uma prova a cada dois finais de semana, torna-se impraticável inscrever-se para tantas provas pelos valores.

Hoje você pode escolher desde o Kit básico até o Kit mega master plus VIP.

Assim, prefiro manter meus treinos em dia e correr com os amigos que fazer parte de um jogo de interesses econômicos que aproveitam a febre das corridas.

Minha proposta é de fazer uma relação diferente com a corrida: Encarar a corrida como algo do cotidiano, da vida. Não apenas um evento em um domingo qualquer do ano, mas tratar a corrida como o compromisso dos fins de semana, ou o treino do domingo. Para quem está começando no mundo da corrida, eu dou o total apoio para realizar as provas. Fazer uma ou outra quando der na telha, encontrar os amigos e correr  o percurso proposto pela organização. Isso é saudável e apioa o crescimento do esporte. Talvez eu apenas não seja mais o público alvo que as empresas procuram. Eu procuro correr para me manter ativo, não apenas fazer uma prova pra ganhar um “brinde”, com certas organizadoras descrevem a medalha no regulamento da prova.

Pretendo estender mais sobre esse assunto, nos próximos posts falo mais sobre com eu encaro toda a biosfera da corrida.

7k

Hoje eu precisava treinar. Me senti extremamente incomodado como a minha amiga Claudia me tratou. De uma hora para outra, sem qualquer motivo, pareço ser o culpado por tê-la deixado tão triste. Logo eu que fazia de tudo para agradá-la e tentar deixá-la mais alegre e disposta. Precisava correr para esquecer disso. Correr para entender que as pessoas têm seus pré-julgamentos, e que nunca vamos contentá-las na totalidade. Fui aqui no laguinho mesmo, próximo de Interlagos. Estava uma garoa fina, eu tenho receio de correr na garoa por causa do celular, mas hoje? Que se dane! Ao menos fui chamado de “bonito” por uma prostituta ao voltar para casa. Um elogio de vez em nunca faz bem.7K Laguinho 2013

Reconectando-se [DROPS]

Oi! O assunto é longo, a história idem, mas eu queria deixar registrado hoje um pouco do que eu senti no treino de hoje.
Depois da perda de uma grande amiga no ano passado, acabei me afastando um pouco do “pomposo” mundo da corrida, onde ~corredores~ adoram tirar fotos, marcar os outros e morder medalha. Acontece que eu me senti atraído por esta amiga, e sem mais nem menos ela se foi em maio de 2012. Desde então, comprei uma segunda bike, e passei a treinar mais nas pedaladas nos fins de semana, hora para esquecê-la, e muitas vezes para lembrá-la (era uma das coisas que tínhamos em comum). Nos horários mais inóspitos da cidade eu fazia o meu treino, com The Killers ao fundo, eu, minha magrela e as ruas. Então desapareci um pouco do cenários e da turma do Oba Oba. Foi uma escolha essencialmente pessoal. Era o meu momento e não havia ninguém que entenderia isto. Foram duros meses em que treinava, mas não com a mesma intensidade que outrora, e duramente, os treinos sempre me lembravam dela. Durante um curto espaço de tempo, fomos parceiros na corrida e eu ficava muito feliz pela evolução dela. E de uma hora para outra tudo se foi, sem explicação. Aprender a superar a dor da perda é algo bem complicado quando se está sentindo um carinho acima do normal por alguém.

Então, vivendo neste inverno intenso, eu tentava dividir as atividades (que não eram poucas).

No treino de hoje, estranhamente notei coisas que poderiam passar despercebidas: No horário de pico do parque do povo, quase não existem mais guarda volumes disponíveis para utilização. Vários profissionais engravatados, vestidos de social e jovens entravam e trocavam suas roupas para fazer a prática esportiva. Estranhamente percebi uma movimentação acima do normal, afinal aquilo é um parque público, e às 19:00, quase todas as pessoas só querem chegar em casa, fazer sua refeição, assistir mentiras na televisão e ir dormir. Mas toda aquela galera estava lá, por algum motivo: ou porque queriam perder peso, ou porque brigaram com alguém, ou porque queriam correr.
E durante o treino de hoje, no parque, vi tanta gente que não via antes. Me acostumei aos treinos solitários, sem pessoas por perto, sem horários cheios e sem vida. Mas quando você corre às 19 horas, não há como não ver gente.
O parque tá pequeno, assim eu e o meu sobrinho Fernando estamos fazendo um cross-Training na selva de pedra. Parque do Povo até o Parque do Ibira > Bate e volta.

Neste trajeto, vi muita gente na rua, do mesmo modo que eu estava fazendo, procurando se entender na corrida ou querendo chegar a algum lugar.
O grande problema é que este era o meu habitat no GPA Clube, a assessoria que eu frequentava antes de sair do grupo, em 2011. Após este período, me vi sozinho, treinando. Mas hoje pareceu q este mundo de pessoas correndo e olhando umas para as outras se abriu novamente. Uma cortina que havia se estendido por quase 10 meses e que está voltando a se abrir. Olhando toda essa galera, eu entendo um pouco mais porque tanta gente me procura através do Blog aqui e do site: Eles querem correr! Simples, só isso.
Mais a esclarecer nos próximos posts…

Em tempo: Hoje essa música ficou na minha cabeça o tempo todo…

O vídeo incorporada não abre na página, então é só clicar no link “assista no YouTube”

~A tradução é mais ou menos assim~ (Você não se vê cruzando a linha de chegada com essa música?)

Ler Minha Mente

Na esquina da rua principal
Estou apenas tentando manter a linha
Você diz que quer seguir em frente
E que estou ficando pra trás

Você pode ler minha mente?
Você pode ler minha mente?

Eu nunca desisti de verdade em dar o fora
Dessa cidade pífia
Tenho luz verde
Tenho uma pequena batalha
Vou mudar isso!

Você pode ler minha mente?
Você pode ler minha mente?

Os bons velhos tempos
O homem honesto
O coração que não descansa
Uma terra prometida
Um beijo súbito
Que ninguém vê
Um pulso quebrado
E um grande trapézio

Bem, eu não me importo
Se você não se importar
Porque eu não brilho
Se você não brilhar
Antes que vá

Você pode ler minha mente?

É engraçado como isso simplesmente deu errado
Enquanto esperava por algum sinal
Eu permaneço na frente de seu caminho
Com mágica de sobra em minha espinha

Você pode ler minha mente?
Você pode ler minha mente?

A rainha adolescente
A arma engatilhada
O sonho perdido
O escolhido
O sotaque sulista
Um mundo invisível
Um muro da cidade
E um trampolim.

Bem, eu não me importo
Se você não se importar
Porque eu não brilho
Se você não brilhar
Antes de pular
Diga-me o que acha
Quando você lê minha mente.

Sabotou minha fé
Até eu cair
Ele nunca retornou aquele telefonema
Mulher, abra essa porta
Não deixe permanecer
Eu quero sentir aquele fogo novamente

Ela disse:
“Eu não me importo
Se você não se importar
Porque eu não brilho
Se você não brilhar”
Encoste em mim
Encoste em mim
Encoste em mim

As estrelas brilham
Como diamantes rebeldes
Cortados do sol
Quando você lê minha mente

Night Run 10K 2013 (Não, pera!)

Night Run 2013
Parece balada, mas é só mais uma corrida noturna em SP

Fui acompanhar minha amiga Claudia Nuzzo em sua corrida noturna no sambódromo do Anhembi, junto com o irmão dela, Bruno. Eu não estava inscrito, ia só pra apoiar a Claudia em seu desenvolvimento. Foi quando ela me falou que o amigo dela que ia correr acabou desistindo e, mais uma vez, acabei correndo chipado.

A localização da prova é complicada. Eu que venho de Interlagos tenho que atravessar o centro para chegar lá, mas o que não fazemos por uma amiga, não é mesmo? Fui até a casa dela, e de lá o pai dela nos levou para a prova. Eu iria estrear a minha waist pack (pochete, no popular) da Nike. Mas acabei esquecendo no carro do pai da Claudia, junto com meus documentos e o dinheiro para voltar para casa.

Foi o único imprevisto. A prova foi muito boa! Largada pontual e o show de luzes e música fazem destas corridas noturnas verdadeiras baladas. Se você for com seu iPod e com uma playlist bacana, certamente vai curtir muito!

Daoravida em Night Run 2013
Daoravida em Night Run 2013
Claudia Nuzzo e eu na Night Run 2013
Claudia Nuzzo e eu na Night Run 2013
Night Run 2013
Palco da Night Run 10K 2013

Para quem nunca fez uma corrida e quer ir por diversão, eu recomendo muito que façam uma prova noturna. Grande parte dos corredores está lá para fazer festa, e o clima é muito empolgante.

Photo Running

Um domingo comum como qualquer outro, e aí rolou de fazer um treino às 12:30. Normalmente faço no melhor horário do dia: a manhã. Mas como a previsão era de chuva, acabei ficando em casa, e quando vi que o tempo estava firme, aproveitei para sair.
Parti para a Vila Olímpia  local onde costumo sair de bike para treinar aos domingos, e fui em direção à Pinheiros. Como o tempo não estava muito certo, acabei não levando minha câmera, e utilizei o celular para registrar os KM’s. Boa parte das fotos foram tiradas na Vila Madalena, reduto da boemia em São Paulo, onde encontrei vários lugares que nem imaginaria que existissem. O treino acabou durando 22KM’s.
Logo abaixo algumas fotos do percurso:

Grafite na escadaria da ponte estaiada no parque do povo. Arte Urbana pelos cantos da cidade

Photo + Bike = Love (Pinheiros) Ismael Paulo Santos
Photo + Bike = Love (Pinheiros)

Vila Madalena – Até os quadros de força têm arte

Opa! Cena capturada sem querer

Pode não parecer, mas é uma ladeira que acaba com as articulações 

 Acesso a um parque vazio no meio da Vila
Inspirações do Sertão 

Seria um presente abandonado? Um carro deixado por lá? Não sei ao certo, mas a cena não fugiu da câmera

Não me pergunte onde achei esta placa, pois nunca havia passado por esta rua antes. Ladeiras, subidas e descidas o tempo todo

Par de Janelas perdidas na Vila Madalena

A cada dia a corrida proporciona oportunidades únicas de conhecer novos lugares, seja fora de sua cidade ou mesmo dentro dela. Às vezes achamos que conhecemos o lugar que moramos, e a rotina faz com que passamos sempre nos mesmos lugares, o que é um problema.

Você precisa correr por sua cidade, admirar cada detalhe, percorrer cada KM para assim entender melhor tanto o seu desempenho nos treinos em lugares, terrenos e altimetrias diferentes, como apurar o olhar à sua volta. Correr toda semana no mesmo percurso pode ser legal, mas enjoa. Corra pela sua cidade! Sempre com muita atenção aos carros e motos e cruzamentos espalhados pela cidade.

#CarnaRun ou #CarnaBike? O passeio de fixa pela cidade

Te quero fixa - LYS
Te quiero, na Vila Madalena. Vários treinos já foram realizados nestas ruas 
Esta foi a dúvida do meu carnaval. Sem ter noção do nome das escolas de ~sampa~ que nos últimos dias entupiram a TV com toda indecência e promiscuidade do nosso carnaval, resolvi sair no domingo pra fazer um treino. Foi bem light. Optei pelo #CarnaBike, pois ainda não comprei uma proteção suficientemente boa para carregar o meu novo celular em corridas, e com a bike consigo usar a mochila e fazer a pedalada na boa.

Optei pelo rolê de fixa (sempre mais emocionante), partindo do Ibira até qualquer lugar passando o mínimo possível pela ciclofaixa (hehe, tem dia q eu fico meio revolts mesmo). E um rolê de bike é sempre um bom motivo para tirar fotos. Então fui testar os freios da minha fixa com duas voltas no parque, e de lá parti pela Avenida Brasil até o final, pois quando pedalo pela cidade nunca tenho um trajeto fixo e planejado. A cidade é muito mais interessante quando se sai às ruas sem destino, conhecendo lugares que você nunca passaria ou não teria noção da beleza e existência se não estivesse treinando.
Enfim, cheguei a um lugar admirável: Vila Madalena. Nos últimos anos têm se consolidado um lugar de passagem nas minhas corridas, desde que começei a treinar com a manola e o meu sobrinho Fernando. Fizemos bons treinos nesta região, infelizmente na época o meu sobrinho Daniel estava contundido e não pôde fazer o treino conosco naquela época. Nos últimos tempos, meus treinos têm sido mais solitários, como o inverno.
Bike sem freio e ladeiras: Quer combinação melhor? Sim! Bike, Ladeiras e Streetart completam o cenário da Vila Madalena. Uma manhã de domingo costuma ser muito calma, sem movimento, poucos sinais de vida pela rua.

Beco do Batman
Beco do Batman

É como se a cidade estivesse adormecida, recuperando-se do ritmo frenético da semana. Cheguei no beco do Batman, conhecido pelos Graffitis e movimentos culturais que permeiam a região. Peguei uma subidinha sacana, e no meio dela, notei que foi o lugar onde treinamos (eu, o Fernando e a Manola) há cerca de um ano atrás.Tiramos algumas fotos naquele tempo, e hoje (com a fachada reformada) não pude deixar de registrar outra foto daquele lugar (é a primeira foto do Post).

Fotografia + StreetArt = 13!
Fixie ❤
Fotografia + StreetArt = 13!
Photo ❤
Bike + Fotografia = Muito amor
Fixie ❤
No alto da Vila Madá encontrei outros lugares com pinturas interessantes, e comecei a achar algo estranho na bike. Um elo da corrente já havia quebrado a uns 2 meses atrás, e eu havia remendado ele. Por isso estava receoso de andar com ela. Mas pela Vila não aconteceu nada, foi tudo bem.

fixie

adoniran barbosa streetart

fixie

Eis que vi pelo Google Maps que de lá eu conseguiria ir até a Praça Panamericana (Local próximo à ciclofaixa da cidade universitária), então fui me embrenhando pelas ruas até encontrar um caminho legal, com muita descida, mas legal.

Manola LYS

Registrei umas fotos do caminho, e depois de alguns minutos já estava perto do Pão de Açúcar de lá.
Fiquei alguns minutos próximo ao P1, pois achava que a Débora estava por lá. Voltei para o ibira através da Ciclofaixa cidade universitária – Vila Olímpia  Lá pelo jóquei club encontrei um outro cara de fixa, mas era uma fixa muito estranha. Multicolorida e o pior de tudo: COM FREIO! Rsrsrs. Também encontrei uma galera com speedy, e um deles me perguntou de a bike era de alumínio e qual era a relação da catraca que eu estava usando. Possivelmente ele fez esta pergunta porque eu ultrapassei eles lá no jóquei, e nos encontramos novamente por conta dos bloqueios de cruzamento que existem. Até aí tranquilo, ia atravessar a ponte para chegar ao parque do povo e blz, mas… OH WAIT! Não tinha ciclofaixa do Jóquei até a Cidade Jardim! WTF? Como não avisaram isso em algum lugar?

Eu já presentia esta alteração em virtude das reformas no entorno do parque do povo, um dia quando caminhava com o Fernando (meu sobrinho). Então o jeito é dividir o espaço com os carros mesmo. Mas domingo de manhã não havia transito. Tudo tranquilo, exceto pelos estralos na corrente que começavam a aparecer…

fixie cards, fixed gear inside at Vila Madalena

Em uma bike fixa, corrente é fundamental para a locomoção e parada. Tanto o “motor” de tração quanto o freio dela é exercido pela corrente, que faz a forma para frente, ou o movimento contrário quando você quer reduzir a velocidade. Então, se ela está com um problema, logo você também tem um problema. Eu notei os estralos na ponte que levava ao parque do povo. Logo depois, a corrente saiu. Não teve jeito: Tive que parar e colocar ela de volta. Mas notei que não era só isso. Um dos elos já estava dando sinais de que ia me deixar na mão. Já estava dentro do parque do povo.

fixie cards, fixed gear inside at Vila Madalena
Como diz o @danilopps : TWO RULES: 1.One Gear 2.No Brakes

Deste momento pra frente, fui obrigado a ir na manha. E como o tempo não insinuava chuva, resolvi levar o pedal na maciota. Assim segui até o parque do Ibirapuera novamente. Até lá a corrente caiu umas 5 vezes, mas consegui chegar ao final. Agora tenho que procurar uma bem, mas bem reforçada e arrumar pra voltar à ativa na Fixa. Nas próximas semanas, pretendo fazer meus treinos na Mountain bike mesmo.

Music On, World OFF! Bike ON, World OFF!
OFF!

 Quem sabe no próximo fim de semana rola um treino running

Minha breve retrospectiva de 2012

Quem me conhece sabe que eu não sou de alongar muito a conversa. Prefiro ser bem sucinto nas minhas resoluções.
2012 (assim como 2011 e 2010) não foram anos muito bons para minha vida pessoal. Tive algumas perdas e mudanças profissionais que me tomaram um grande tempo em termos de adaptação e entendimento das situações.
O ano começou muito bem, prometendo várias provas e mais treinos do que o ano anterior (2011).
Participei de algumas provas (não muitas) e procurei manter a rotina dos treinos de final de semana.
No primeiro dia do ano, fiz um treino para cada KM do mês (12K). Lendo agora o que escrevi realmente acertei na previsão: O mundo já está ficando over de tanto ON por aí. A tendência é cada vez mais equilibrarmos o ON e o OFF. Este ano eu melhorei bastante em vista de como estava em 2011.
Estes treinos no primeiro dia do ano são sempre marcantes. Vale para começar bem o ano e enfrentar os novos desafios. Minha primeira prova foi a Corrida do aniversário de Santo Amaro, com bons amigos. Eis que surge algo que iria mudar o ano por inteiro: a perda de uma grande amiga que eu tinha, ocorrida dia 16 de maio deste ano. Iriamos correr a prova da tribuna com outros amigos, e depois que isto aconteceu, não tive pique para correr por lá.
Nos meses futuros a tristeza tomou conta da minha pessoa, fazendo com que eu reduzisse bastante o volume de treinos (pois estava mantendo a frequência justamente com a minha amiga, me incentivando a treinar mais também), e passei meses em um fase de tristeza e depressão.
Eis que procurei outra forma de praticar atividade física, pois momentaneamente a corrida me lembrava muito a manola, e assim voltei para uma paixão antiga, a bike. Foi assim que reencontrei um novo amor, uma prática complementar aos treinos de corrida que eu já fazia. E assim fui melhorando e superando a dor.
Foi quando, graças a grandes amigos, voltei a realizar os treinos e corridas. Posso dizer que neste ano dei uma reduzida na frequência de treinos, mas nunca desistirei e vou parar de correr, que é um amor verdadeiro.
Bem, se eu fosse escrever por tudo o que passei este ano, acho que, emocionalmente  o volume e turbilhão de coisas equivaleria a um post do tamanho da bíblia sagrada, então vou poupá-los de ler tudo isso e simplificar aqui pelo que passei. Ah, não relatei os acidentes de bike que sofri durante o ano, que me fizeram ganhar algumas cicatrizes, que pretendo fazer um post mais pra frente sobre as marcas de 2012.
Pois bem, misturando corrida com bike e emoções, cheguei ao fim do ano com a intenção de fazer 2013 muito melhor que este ano que passou.
Desejo a todos vocês uma excelente passagem de ano e um ano novo cheiro de atividades físicas, alegrias e fraternidade.
PS: No finalzinho do ano, amigos que fotografam me fizeram redescobrir um costume antigo meu (herdado pelo meu pai, que já foi repórter fotográfico alguns a muitos anos atrás): a fotografia. A mistura de fotografia com corrida, e bike, só em 2013 vocês vão saber no que vai dar =P
FELIZ 2013!

Por que você corre?

Lembranças de uma grande amiga - Cabe ao tempo dizer o que é melhor

Bem, correr hoje não estava em meus planos. Nos últimos meses tenho andado muito ocupado, fazendo pesquisa pela faculdade, e isto me toma um tempo imenso. Neste último feriado, nem pude correr ou nadar de bike, pois fiquei "internado" fazendo o andamento da pesquisa, juntamente com suas citações, bibliografias e resultados preliminares. Estava angustiado, e foi quando me aconteceu uma coisa ontem à noite…

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Treino no feriadão!

A tentação é grande, mas nesse final de semana vai rolar treino de corrida (running) mesmo. Justamente nesse domingo será inaugurado mais um trecho da Ciclofaixa, desta vez levando ao parque da Luz os ciclistas e ampliando cada vez mais a faixa dedicada a este modal de transporte. Uma pena que a bike é encarada ainda como uma opção de Lazer (a faixa só opera aos domingos) e tem seu horário restrito até às 16:30.
Vou deixar para os próximos FDS’s. Nesse eu quero provar o meu novo pisante, e procurar uma rota maluca pela cidade pra fazer. Quem sabe a gente se encontra aí pela cidade em alguma avenida. Se vocês verem um tênis amarelho brilhante às 6:00am, possivelmente serei eu correndo no centro de Sampa.

Corrida SESI 10K

Minha Primeira corrida do SESI, que há tempos ouvia falar e sempre via as camisetas (O circuito tem uma boa quantidade de provas fora de São Paulo), mas a organização deixa um pouco a desejar.
Estou me acostumando a ir para as provas de Bike, praticando o Duathlon Urbano, depois de ver no número de peito que havia estacionamento para bikes na prova. Então saí do Ibirapuera, às 6:20 da matina.

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