Detox Digital

Aprendendo a viver com menos.

Desde que eu fiz a viagem para a Europa, percebi como podemos viver com muito menos do que imaginamos. Sim, eu já pratico essa metodologia há muito tempo, mas notei que posso ser ainda mais enxuto. E quem não pode?

Apenas quem se amarra ao passado, guardando objetos físicos como recordações, arquivos no PC como lembranças de algum momento ou roupas de uma época que não volta mais. Desde então, comecei a fazer uma limpeza “física” no Isma: Doando roupas que não uso há mais de 1 ano, livros que eu não li e nem vou ler, bagunças do quarto da bagunça que já não fazem sentido se estarem lá, e recordações de momentos que não significaram nada.

Essa parte da limpeza física até que é fácil pra mim, que a cada 2 anos procuro fazer a “limpa”, para me manter são e sem muitos apetrechos. O legal é que parece que a cada ano vamos ficando mais criteriosos, deixando apenas o que realmente importa em nossa vida. O difícil mesmo tem sido o digital: Perfis em redes, históricos de trabalhos, arquivos para “ler depois” que nunca são lidos, filmes nunca assistidos e aquele link que a gente sempre acha que vai mudar o nosso hábito.

Pois bem, essas férias serviram para conectar o OFF com o ON e dar uma vazão ao excesso de coisas que eu venho carregando há muito tempo. Graças aos podcasts do B9, Geração de Valor, Jovem Nerd e CBN Economia armei algumas lógicas bacanas para melhorar a produtividade da minha vida:

Nos episódio do B9 (Dentre os últimos: 167 – Quem vai salvar o twitter e 166 – Influenciadores na Web: Uma análise crítica), anpredi cada vez mais o valor do Presente em relação aos outros tempos. Os mais velhos costumar guardar muita coisa como sinal de valor e acúmulo de conhecimento, mas e quando vc não pensa desse jeito? Hoje, conhecimento é muito mais a absorção de aprendizados anteriores aplicados a algum contexto. Claro, a história sempre vai existir e sempre precisamos de alguns registros para se formar assim a história das coisas, mas será que devemos viver em função do armazenamento ou na verdade tudo o que fazemos é que posteriormente será história (sem se preocupar imediatamente com o “arquivamento”)? Penso que a segunda opção é a mais assertiva para não deixarmos de viver o presente. Ferramentas como o SnapChat e o Periscope mostram justamente isso: será que precisamos nos preocupar tanto com os históricos? A cada dia o volume do que fazemos aumenta mais e mais, e como administrar essa montanha de fotos, vídeos, registros, posts, de forma que faça sentido para o presente e futuro?

Por isso, decidi limar alguns perfis que já não fazem parte da minha vida: muitas redes especializadas em um tema, que pra mim tinha baixa relevância, mas eu queria estar lá, para estar no flow (mesmo estando sem estar). Ainda não consigo me especializar em uma única linha de pensamento, profissão ou metodologia, pois sou curioso demais para limitar-me a uma face da história, mas a cada dia percebo o valor de entender as coisas, mais do que guardá-las.

Outra mudança importante pra mim, que já estava me irritando é a troca do meu username, que a princípio era o mesmo em todas as redes, simples, com uma letra e quatro números e facil de se lembrar. Mas isso representava quem eu sou? Não mais. Via antigamente os acessos quase que exclusivos pela “key” do username, por isso a simplicidade e um usuário extremamente curto era essencial para troca de mensagens, rapidez, etc. Hoje as ferramentas estão muito mais semânticas, permitindo usar diretamente o nome para as conversas, e então troquei o user que já estava rodando há uns bons 7 anos (Caraca!).

No PC, zerei uma porrada de pastas com vários PPT’s, PDF’s pendentes de leitura. Li o que era relevante, fiz algumas anotações e também: Lixeira.

Depois de zerar todas as listas de “Ler depois”,”Postar sobre isso”,”Analisar estes dados”,”Assistir depois” você se sente muito mais livre para traçar planos concretos para sua vida, ao invés de ter a sensação de que nunca está terminando algo, sempre está devendo algo a alguém ou não conseguiu absorver totalmente determinado conteúdo. Uma vez que você determina datas de início e fim para seus planos, pode controlar muito mais o flow da sua vida.

Continuemos com os reais “detox” da vida.

A Disciplina venceu a emoção

Copa do Mundo 2014

Hoje o mundo aprendeu uma grande lição com o jogo da Alemanha X Argentina: Disciplina e treinamento contínuo geram ótimos resultados. Não que a Argentina seja péssima (longe disso), mas a Alemanha realizou um intenso planejamento para esta copa, executou o plano e definitivamente fez por merecer o campeonato.

Digo isso porque estamos acostumados a viver em um país onde nem sempre o esforço contínuo e dedicação significam reconhecimento ou são valorizamos como deveriam. Em muitos casos prevalece a lei do “mais esperto”: Aquele que fura a fila no supermercado, dá uma corridinha pra chegar primeiro na fila do banco, aquele que acha que “tirar uns trocados” do gringo não faz mal a ninguém ou aquele flanelinha que cobra 10 reais pra cuidar do seu carro e depois some da sua vista.

Ainda creio que agir da maneira correta lhe garante uma paz de espírito sem igual. Agindo corretamente, com disciplina e dedicação, você consegue o que busca.

Acredite!

http://espn.uol.com.br/video/425316_com-gol-de-gotze-no-final-da-prorrogacao-alemanha-vence-argentina-e-se-torna-tetracampea-mundial

Planejamento 2014 – Calendário de Corridas de Rua

Planejamento 2014 – Calendário de Corridas de Rua

Publiquei lá no meu Blog de Corrida algumas dicas para organizar as provas que você pretende  fazer durante o ano. Desde os critérios para selecioná-las até as ferramentas para organizar as corridas e alguns links bacanas dos portais e sites especializados em corrida

Quem aí já fez seu planejamento para 2012?


Photo by @supralux

Eu tô muito, mas muito atrasado esse ano com o cronograma das Provas. Pra falar a verdade, dei uma parada quase que geral em 2012 (Em relação ao que eu fazia em 2010), realizado provas de “Custo X Benefício” dentro do que se pode chamar de aceitável para quem se inscreve com frequência em provas. Pois o que me parece é que as organizadoras estão utilizando a faixa de preço de inscrição para quem está iniciando na corrida, ou quem faz esporadicamente uma prova, e portanto acha normal pagar R$ 80,00 ou R$ 100,00 por uma inscrição com direito a camiseta e brinde (Isso mesmo, em uma prova no litoral, recebemos a medalha na embalagem da fábrica, onde vinha escrito que esta fábrica produzia brindes e o telefone de contato).
Mas independente de valor, o planejamento deve ser realizado. O comum, para quem não tem muita frequência em corridas de rua é fazer uma prova a cada três meses, ou uma prova de curta distância por mês (5KM ou 10KM).
Eu já realizei duas em fevereiro: A do Aniversário do SESC, no dia 15 e a do Aniversário de São Paulo, no próprio dia 25.
Para os próximos meses, também pretendo não exceder o número de provas, limitando a no máximo 2 provas por mês.
Como existe uma infinidade de provas para se fazer, acho que vou fazer um plano macro, com 2 provas por mês, e 60 dias antes das provas vou fazendo as escolhas (pois normalmente é o período em que as inscrições são abertas, algumas, como no caso da Yescom, são abertas até com 6 meses de antecedência).
Ah, claro, não deixe de avisar com antecedência quais as provas que você escolheu fazer para os seus amigos, para que todos possam correr em calendários similares.
Eu já havia postado no Runnaholics algumas dicas de como fazer um calendário bacana para as provas, mas é claro que a cada ano as ferramentas vão sofrendo boas atualizações, e há novas formas de se programar.