10 Coisas com que as novas gerações não pretendem gastar dinheiro

São Paulo CycleChic

 

Eu nunca achei certo tipificar as gerações como X,Y,Z,Mil, etc. Isso generaliza demais as pessoas, por mais que seja positivo fazendo um paralelo sobre o comportamento da maioria dos jovens de uma época. Cada pessoa tem o seu momento: você pode ser um adolescente com mentalidade de 30 anos, ou também ser um adulto de 35 anos com um espírito de 20. Isso tudo é meio relativo. O certo é que a cada época, existe uma tendência de comportamento, que pode levar desde o mais novo (13~15 anos) até os mais velhos (50~65 anos) a mudarem seu comportamento em um espaço~tempo de grandes evoluções comportamentais/tecnológicas.

Vou falar sobre 10 coisas que a Revista Time enumerou que as novas gerações não tem interesse em investir seu dinheiro: ou porque nos dias de hoje simplesmente não vale a pena, ou elas deixaram de ser tornarem interessantes o suficiente para justificar um gasto. Vale ressaltar aqui que a relação homem X dinheiro mudou muito nas últimas décadas. No contexto anterior, quanto mais dinheiro você tinha, mais importante você era. Não podemos esquecer que ainda hoje isso tem validade: em várias situações leva vantagem que possui mais grana para investir, mas um componente que sempre esteve presente, hoje é ainda mais importante: a relevância social. Conhecemos casos de pessoas que não tinham dinheiro algum, mas fizeram algo notável ou relevante e passaram a obter um tremendo sucesso. O YouTube está cheio de exemplos. Portanto, além do valor monetário, existe o valor social das pessoas, e os jovens cada vez mais estão em busca do segundo valor. Quantidade de seguidores, visualizações, “curtidas” em seus posts/fotos, tudo isso gera um “montante” intangível para as pessoas no contexto atual.

Aqui vão algumas tendências:

1 – TV por Assinatura

Você realmente acha que vale a pena assinar por um serviço que é restrito à sua residência geográfica e limitado a um ponto de acesso? Realmente é difícil acreditar que daqui a 50 anos esse modelo de negócio ainda irá existir. Serviços como o NetFlix já entenderam a demanda atual de mobilidade e oferecem assinaturas para que você possa assistir o conteúdo em qualquer aparelho. Além disso, a TV tem perdido cada vez mais espaço para os jovens, já acostumados com a interação e principalmente por poder entrar em contato com seus amigos através de Tablets e Smartphones.

2 – Investimentos

Você acredita que “emprestar” o dinheiro da sua poupança para um banco vai garantir a melhor rentabilidade para você. Os jovens também não acreditam. Em muitos casos preferem abrir suas próprias empresas, criar uma página no facebook para vender produtos ou personalizar alguma coisa e revendê-la. Principalmente depois da recessão de 2008, os jovens tem cada vez mais perdido a confiança nas instituições financeiras e sua capacidade de gerar dividendos com uma boa rentabilidade para os pequenos investidores.

3 – Cervejas “de Massa”

Skol, Brahma, Nova Schin? São marcas que ainda vão durar muitos anos, mas cada vez mais os jovens querem experimentar novos sabores e cervejas diferenciadas. A experiência é cada vez mais valorizada no mundo atual, em que assistimos à virtualização das sensações: já sabemos de quase tudo virtualmente, mas ainda sentimos muito pouco de nossas experiências. Reunião de amigos, encontros na Rua Augusta, ou um lanche depois do trabalho com a galera pede sempre uma inovação, experimentar sabores que nunca provamos, e nisso as cervejas “especiais” conseguem reproduzir com sucesso essa mudança no hábito de se consumir o mesmo produto com diferentes variações (Nos últimos meses, comecei a colecionar rótulos de brejas diferentes no meu insta, enquanto assistia filmes ou estava com a galera na rua).

4 – Carros

Quem diria que um dia aquele símbolo de Status dos nossos avôs e pais poderia se tornar um símbolo do “modo antigo de se locomover”? O auge da cultura automobilística (Nos últimos anos chamada de Carrocracia) foi nos anos 60, onde existia até um estilo de música para o gênero (Car Songs). Com a evolução das metrópoles, vemos a cada dia que o carro, em cidades de grande densidade populacional, não é o melhor meio de transporte. Nos estados unidos, o número de habilitações vem caindo a cada ano entre os jovens com idades entre 16 e 24 anos. O que você prefere: passar 1 hora no trânsito na direção, mudando da primeira para a segunda marcha (às vezes para a terceira) ou usar o seu celular por 1 hora enquanto vai para o trabalho? Além de ser um compromisso com seguro, IPVA, combustível, o carro que antes significava liberdade para ir e vir (hoje este símbolo é a internet) passa a ser visto com um aprisionamento devido aos seus custos de manutenção e desvalorização.

Os jovens já não precisam se locomover tanto quanto antes, hoje através do celular podemos falar com quem quisermos e irmos (mesmo que virtualmente) onde precisarmos. Se não for possível, os serviços de delivery e online shoppings também podem substituir o carro no quesito locomoção. A locomoção hoje em dia está dissociada da presença: Você pode estar presente onde quiser, sem a necessidade de ter que se locomover ao local. Isso é mobilidade.

5 – Casas

Ainda muito desejada pelos jovens com o sentido de “meu cantinho” ou “lugar privado onde posso fazer o que eu quiser”,  o apartamento ou casa ainda tem um componente muito forte em nossa sociedade.  Ter sua casa indica que você já é independente o suficiente para ter o controle de sua vida, fazer tudo por conta própria e ser responsável. Aqui o problema não é que os jovens não querem casas: Na verdade os jovens não podem pagar por elas!

Não sei quanto a vocês, mas o meu Pai na minha idade já tinha sua casa própria, estava casado com minha mãe e levada uma vida no melhor estilo “American Way of Life”. Hoje, eu mal consigo dar entrada em um apartamento de 60 metros quadrados! As imobiliárias e construturas voltaram os olhos para os casais, que complementando as duas rendas e poupando o máximo possível, conseguem a duras penas financiar um “apê”. Infelizmente esse é o perfil do consumidor do mercado imobiliário brasileiro. Antigamente, você trabalhava duro e conseguiria comprar sua casa sozinho, poupando um pouco todo mês para comprar seu terreno ou imóvel na planta. Hoje, é cada vez mais difícil realizar este sonho sozinho (A não ser que você vá morar muito longe do centro, claro).

6 – Grandes volumes de alguma coisa

Você olha no supermercado aquelas embalagens “Tamanho Família”, mas não tem a menor vontade de comprá-las. É claro, a cada dia a taxa de natalidade no Brasil vêm diminuindo cada vez mais, e as famílias numerosas estão em queda, mas os fabricantes continuam fazendo os pacotes econômicos de alguma coisa: grandes volumes em troca de um pequeno desconto. Para o fabricante é uma boa, pois ele vende um volume maior e garante a sua receita. Para o varejista também, pois ele aumenta a quantidade vendida, e isso gera um fluxo de caixa maior para ele. E para você? Corre o risco de estocar uma grande quantidade de algo por um pequeno desconto no preço, e depois corre o risco de jogar fora o que sobrou. O modelo do “Atacado” para o consumidor single vem perdendo força, e o Atacarejo tem uma boa perspectiva de crescimento, porque você pode comprar uma pequena quantidade ou uma grande quantidade, se precisar. Lembre-se que as novas gerações estão adquirindo menos carros e morando em lugares cada vez mais apertados. Além disso, o trânsito por vários lugares diferentes é cada vez mais frequente, e portanto a fidelidade como supermercado nos dias de hoje é algo muito difícil de se obter.

7 – Casamentos

Casar, assim como comprar uma casa, é um compromisso. Só que o casamento, por muitos anos, era visto como um rito de passagem para a idade adulta. Logo você teria que se casar aos vinte e poucos anos, para mostrar para a sociedade que você está formando sua família, e é um homem/mulher direito(a). Hoje o casamento é muito mais opcional, e você se casa por afinidade com o seu par, não para demonstrar à sociedade. Claro que ainda existem pessoas que desejam entrar na igreja fantasiados, sair da cerimônia com Ferraris e usar óculos-coloridos-que-brilham-no-escuro e postar as fotos no Facebook, Instagram para que todos os admirem. A verdade é que os casais estão se casando tardiamente para terem condições financeiras de fazerem essas festas e arcarem com as outras despesas (casa, carro, filhos, etc).

8 – Filhos

É uma questão não apenas das novas gerações, mas os mais velhos também tinha essa preocupação: vou conseguir arcar com todos os custos? De quanto preciso para criar bem o meu filho? Acontece que hoje, a despesa com um filho é muito maior que nas décadas anteriores: escola, alimentação especial, babás, passeios e uma infinidade de coisas que você vai gastar porque “é para o seu filho”. Não que os jovens não queiram ter filhos: eles até querem, só não sabem se tem grana suficiente para arcarem com a “brincadeira”.

9 – Seguros

Jovens acham que nunca vão ficar doentes, que tem uma saúde de ferro e que dificilmente vão ter que recorrer a um hospital para um tratamento. Além disso, a grande maioria é trabalhador com registro em carteira de trabalho (CLT), e muitas empresas oferecem o seguro como um “benefício” para o assalariado. Até que cheguem aos trinta anos, eles preferem fazer um seguro do celular ou do automóvel para garantir que o “bem material” não seja perdido. Lembrem-se que a cada dia os jovens tê menos carros, o que significa que os seguros devem atender em grande parte clientes acima dos 30 anos.

10 – Qualquer coisa que você diga para eles comprarem

Grande parte dos Baby Boomers dizem que se ouvem seus parentes e amigos na hora de comprar algo. Isso é bom, pois são os seus influenciadores mais próximos, e você tem contato com eles e eles lhe indicam o melhor produto de acordo como gosto deles. Para os mais novos, isso é totalmente errado! Grande parte dos Millennials dizem que preferem as recomendações de pessoas que eles não conhecem, pois assim podem ter uma visão sem vícios do produto que estão querendo adquirir. A prova é o grande número de vídeos de unboxing de todo tipo de produto no Youtube: os jovens querem recomendações de pessoas que eles não conhecem. Mas se conhecem, que seja uma pessoa relevante nas redes sociais e que tenha um bom histórico de experiências.

 

Referências:

10 Things Millennials Won’t Spend Money On (Base para o artigo)

The Real Reason Millennials Don’t Buy Cars and Homes

Millennials in Adulthood

Rents Just Won’t Stop Going Up

 

Ela curtiu

Às vezes me lembro, vagamente, dos momentos em que sorrimos um para o outro. Ela me parecia verdadeira, autêntica. Um sorriso.

Os dias passam rapidamente. Quase não vejo mais os amigos e as flores.

…E as ruas…

Cercado por metais de todos os lados, visão periférica afetada pelos beeps e taps, por alguns instantes saio da vida real, e entro dentro o virtuoso mundo das vias neurais.

Eu e todos ao meu lado. Já não conversamos mais: Conversamos mas… seja o que for. O que está mais próximo é o ponto mais distante da rede.

Um dia desses à noite tentei entender porque as pessoas sentem necessidade uma das outras. Tentei lembrar dela, de algum indício que me faria acreditar que o sentimento dela era verdadeiro. Retrocedendo em minhas memórias e nos gestos mais simples e sutis que ela era capaz de fazer: Não encontrei.

Talvez eu tenha me enganado durante todo aquele tempo: Nós não existíamos. Existia o eu, e o ela. Sim, isso. Sim.

Ruas escuras e sons ultrapassam o fone e permeiam a caixa craniana. Cidades cheias de pessoas vazias. Redes cheias de pescados. Laiques e likes aleatórios pelos nós de uma sociedade doente. É isso que….

…..deixa…..

….pra.

<Esperança> Ano passado cheguei a pensar que o contrário existia. Chances, possibilidades. Quando fui AO (não DE) encontro dela, as paredes caíram. Senti naquele momento que não, ela também.

Eu nem a conhecia pessoalmente. Parecia a forma mais pura de contato que os últimos anos que havia permitido. Mas eu ouvia ao fundo uma voz que me di[zia]:

Esta é a sua última chance, meu amigo. Em caso 0 (False) e não -1 (True), saiba que não haverá ‘On error resume next. Apenas o ‘On error Go To 0.

Sim, foi. Melogr… sim! Tinha um sinal de wi-fi excelente. Nada mais. Barreiras sociais, culturais e wi-fis me impediam de prosseguir. Ainda assim o tonto aqui sentiu-se feliz por levá-la.

</Esperança>

Hoje chove, e como anos atrás, a chuva remonta aos momentos da vida. O que passou, o que passa e o que virá. Algumas tristes lembranças de uma farsa, um punhado de alegrias recortadas como fotos antigas corroídas pelo tempo e o tempo líquido se esvaindo pelas ruas esburacadas.

Dezembro também me deixou na dúvida: Ela realmente sentia isso? Era real? Por desconfiança, cortei. Não se ama a quem não lhe conhece plenamente.

Os amigos tentaram aquela lá de olhos puxados, mas existem preferências delas que eu nunca serei capaz de atendê-las.

Um pente de 2GB fora do case, pois o slot foi danificado e consequentemente estou rodando com menos memória.

…Eu deveria aprender mais com a minha CPU

A cidade dos rios invisíveis [Entre Rios]

Recebi do meu sobrinho Daniel na semana passada um vídeo excelente, que vai ao encontro do que eu li na revista Pesquisa Fapesp nº214 sobre os rios de São Paulo. É triste, mas a constatação de ambos materiais elucidam o custo que a cidade está pagando pelo crescimento no século passado às custas dos interesses mercantilistas e de um pequeno grupo visionário do modelo de vida baseado no transporte rodoviário. Tive a oportunidade de assistir o documentário hoje, e nada melhor como o verão brasileiro para constatar que a natureza apenas segue o seu caminho, pois mais que o homem tente alterá-lo.

São Paulo afogou os rios. Assim começa a matéria na revista da Pesquisa Fapesp. Os rios apenas respondem ao modo pelo qual foram moldados ao longo de décadas – “do rio que tudo arrasta, diz-se que é violento, mas ninguém chama violentas às margens que o comprimem”, diria o dramaturgo alemão Bertolt Brecht. Programas de despoluição e requalificação do rio e suas margens contam com a participação dos municípios da Grande São Paulo, empresas,ONG’s e preveem a construção de ciclovias, calcadões e parques ao longo dos 50 quilômetros de marginais e a navegação dos rios.

O mapa de 1868 registra o salto de Itapura

Para você notar como os fatos são contados conforme o interesse que lhe convém: as duas imagens representam o noroeste paulista. A primeira imagem faz menção à região como “terrenos ocupados pelos indígenas feroses” no Atlas do Império do Brasil. Já na segunda imagem, no mapa da Sociedade Promotora de Imigração de São Paulo, é retratado como “terrenos despovoados”.

O mapa de registra o noroeste de São Paulo

Segundo as duas reportagens, houve um momento em que tudo poderia mudar: se as propostas do engenheiro sanitarista Saturnino de Brito (que formulou os canais de Santos), de 1926, fossem aceitas. Segundo ele, planejava-se o alinhamento dos principais rios de modo a conciliar seus diferentes usos: transporte, lazer, pesca, abastecimento de água, controle de enchentes e produção de energia elétrica. Infelizmente os interesses econômicos, a especulação imobiliária e um tal de Prestes Maia.

Os rios apenas respondem às cidades o mesmo nível de pressão pelo qual são submetidos quando canalizados. A enchente é produto da urbanização, como aponta brilhantemente a Profª Odete Seabra. O Profº Alexandre Delijaicov também resume muito bem o interesse na época em que o curso dos rios foram alterados e a canalização realizada. O vídeo é um ótimo trabalho de conclusão de curso de alunos do Senac, de 2009 (estamos em 2014 nesse post, mas nada mudou), da turma do bacharelado em audiovisual. Mesmo que você não se interesse por planejamento urbano, geografia ou impacto ambiental, este documentário vale muito a pena para conhecer um pouco mais a formação da nossa cidade.

Quanto à matéria da revista Fapesp, seguem as referências dos projetos elaborados e o conteúdo da reportagem:

Projeto
Implementação da tecnologia de sistemas de informações geográficos (SIG) em investigações históricas (13/05444-4). Modalidade Auxílio Regular a Projeto de Pesquisa; Coordenador Luis Antonio Coelho Ferla – Unifesp; Investimento R$  51.907,60.

Artigos científicos
JORGE, Janes. Rios e saúde na cidade de São Paulo, 1890-1940História e Perspectivas. v. 25, n. 47, p. 103-24. 2012.
JORGE, Janes. São Paulo das enchentes, 1890-1940Histórica. n. 47, p. 103-24. 2012.
KANTOR, Iris. Mapas em trânsito: projeções cartográficas e processo de emancipação política do Brasil (1779-1822)Araucaria. v. 12, n. 24, p. 110-23. 2010.
CUNHA, D.G.F. et alResolução Conama 357/2005: análise espacial e temporal de não conformidades em rios e reservatórios do estado de São Paulo de acordo com seus enquadramentos (2005–2009)Engenharia Sanitária e Ambiental. v. 18, n. 2, p. 159-68. 2013.
MARTINELLI, L.A. et alLevantamento das cargas orgânicas lançadas nos rios do estado de São PauloBiota Neotropica. v. 2, n.2, p. 1-18. 2002.

Referências:

http://revistapesquisa.fapesp.br/2013/12/18/entre-paredes-de-concreto/

Documentário – “ENTRE RIOS” – a urbanização de São Paulo

+37 km de ciclovias em São Paulo entre os centros comerciais

Placa Bike Ciclovia

Sampa deve ter mais 37 km de ciclovias no eixo oeste-sul. O anúncio feito pelo prefeito Fernando Haddad ocorreu durante a visita às obras da Operação Faria Lima e a divulgação do programa que visa à complementação e integração urbana dos sistemas viários existentes.
A faixa para bicicletas sairá do Largo da Batata até a Ponte João Dias, integrando os centros comerciais das avenidas Faria Lima, Luis Carlos Berrini, Chucri Zaidan e Água Espraiada. Dentro de 1 ano e meio as obras da ciclovia no trecho entre as avenidas Luis Carlos Berrini e Água Espraiada tem previsão de serem finalizadas. O novo trecho, compreendido entre o Largo da Batata e a Avenida Faria Lima, acabou de receber licença ambiental.
“Estaremos dando uma alternativa segura para o ciclista que hoje corre risco. Além da ciclovia da Marginal Pinheiros, paralela à linha da CPTM, teremos uma outra pelo meio da cidade. Serão duas opções, as duas muito prazerosas. Mas, na minha opinião, para quem usa a bicicleta para ir ao trabalho e não como lazer, (esta) aqui vai ser até mais importante como modal de transporte interligado”, disse Haddad.

Estatísticas interessantes sobre sua atividade no Foursquare

Foursquare

Todos os dias, milhões de pessoas usam o recurso de check-in do Foursquare. Seja para informar os amigos, mostrar que está naquele lugar ou simplesmente ver o que tem de bom por ali. Nesta experiência corriqueira, você pode não perceber, mas está alimentando um grande banco de dados sobre seus hábitos de consumo e estilo de vida. E aí você se pergunta: “E como é que eu vou entender tudo isso?” Simples, vendo seus dados pelo próprio Foursquare.

Poucas pessoas sabem, mas existem duas ferramentas que permitem a você (e só você) ver o resumo de atividades realizadas nessa plataforma digital.

O Foursquare obtém os check-ins e plota-los em um mapa. Cada ponto representa um único check-in, enquanto as linhas retas representam a ligação sequencial dos check-ins.

Você pode ver o poder dos dados de check-in do Foursquare. Talvez você perceba o quanto passa sua vida inteira relativamente no mesmo lugar. Ou que você viaja demais, e sempre conhece um ponto diferente do Globo. Pelas informações da página, este recurso foi desenvolvido em parceria com a Samsung para demonstrar suas atividades de forma interativa.

Para acessar, entre no Foursquare Time Machine e divirta-se:

https://foursquare.com/timemachine

Outro ponto bem legal é o resumo do seu ano, por categorias, conexões, horários ou tudo junto. Neste caso, você pode qualificar suas atividades e pode notar se trabalha, descansa ou come demais.

A Ferramenta para ver o seu ano em check-ins está no link abaixo:

https://foursquare.com/infographics/4sqday

Photo Running

Um domingo comum como qualquer outro, e aí rolou de fazer um treino às 12:30. Normalmente faço no melhor horário do dia: a manhã. Mas como a previsão era de chuva, acabei ficando em casa, e quando vi que o tempo estava firme, aproveitei para sair.
Parti para a Vila Olímpia  local onde costumo sair de bike para treinar aos domingos, e fui em direção à Pinheiros. Como o tempo não estava muito certo, acabei não levando minha câmera, e utilizei o celular para registrar os KM’s. Boa parte das fotos foram tiradas na Vila Madalena, reduto da boemia em São Paulo, onde encontrei vários lugares que nem imaginaria que existissem. O treino acabou durando 22KM’s.
Logo abaixo algumas fotos do percurso:

Grafite na escadaria da ponte estaiada no parque do povo. Arte Urbana pelos cantos da cidade

Photo + Bike = Love (Pinheiros) Ismael Paulo Santos
Photo + Bike = Love (Pinheiros)

Vila Madalena – Até os quadros de força têm arte

Opa! Cena capturada sem querer

Pode não parecer, mas é uma ladeira que acaba com as articulações 

 Acesso a um parque vazio no meio da Vila
Inspirações do Sertão 

Seria um presente abandonado? Um carro deixado por lá? Não sei ao certo, mas a cena não fugiu da câmera

Não me pergunte onde achei esta placa, pois nunca havia passado por esta rua antes. Ladeiras, subidas e descidas o tempo todo

Par de Janelas perdidas na Vila Madalena

A cada dia a corrida proporciona oportunidades únicas de conhecer novos lugares, seja fora de sua cidade ou mesmo dentro dela. Às vezes achamos que conhecemos o lugar que moramos, e a rotina faz com que passamos sempre nos mesmos lugares, o que é um problema.

Você precisa correr por sua cidade, admirar cada detalhe, percorrer cada KM para assim entender melhor tanto o seu desempenho nos treinos em lugares, terrenos e altimetrias diferentes, como apurar o olhar à sua volta. Correr toda semana no mesmo percurso pode ser legal, mas enjoa. Corra pela sua cidade! Sempre com muita atenção aos carros e motos e cruzamentos espalhados pela cidade.