O papel do Business Intelligence no Design Organizacional

Esse ano tenho refletido bastante sobre o design organizacional nas empresas, e tenho me deparado com muita necessidade várias organizações já estabelecidas o redesenho da suas áreas de propósito das existentes hoje. E hoje, para compartilhar este artigo, no post que acabei de ver a Maria Augusta Orofino sobre estrutura das organizações e inovação. No post que ela enfatiza bastante sobre a diferença entre uma gestão tradicional atual, faltando-se principalmente nos princípios de agilidade e velocidade em relação as mudanças do ambiente. E logo não deixe de pensar como as áreas de inteligência importantes no desenho de estrutura das empresas tanto comparação de performance com ambiente atual quanto no desenho futuro da organização, provendo principalmente em sites acionáveis que tenha uma base numérica o factual para suportar nas tomadas de decisões e estratégia de negócio.

Por exemplo, a realização do dimensionamento de recursos calculando o ganho de escala proveniente da implementação de novos sistemas, pois é sabido que você não precisa de tantos recursos físicos e dependendo do modelo de negócios quando se tem uma tecnologia implementada que permite automatizar e eficientizar cada passo da jornada de entrega de valor do cliente com inteligência aplicada por sistemas de aprendizado de máquina e inteligência artificial. Isso pode poupar várias horas de trabalho manual e garantir respostas muito mais rápida para o consumidor final.

O desenho organizacional é muito importante (diria que é a etapa principal para a formação estratégica de uma organização), porém sem fundamento científico, pautado em cima de dados e fatos, corre-se o risco de tomar uma decisão simplesmente por adotar tecnologias da moda sem saber exatamente o retorno aplicado.

Sales Force Basecamp Indústria – 18/10/17

Como um fanático por tecnologia e profissional de Inteligência de Mercado, não posso deixar de participar de workshops, palestras e congressos onde se discute o futuro da tecnologia em prol dos avanços em negócios e relacionamento entre pessoas (sejam B2B, consumo ou social), e uma sessão  que gostei muito foi a trilha de basecamp da Sales Force, um encontro com usuários da plataforma que compartilham melhores práticas, interação entre empresas e cases de negócio realizado na Praça São Lourenço. O último encontro que participei em outubro foi muito produtivo. Vimos empresas que já utilizam o wave, que é uma ferramenta de analytics marketing cloud, aplicações em IoT (Internet das coisas) e IA (Inteligência Artificial). Algumas empresas que gerencial um volume enorme de SKU’s (Produtos) em torno de 12.000 itens, com giro mensal de 3.000 e que utilizam a política comercial via Salesforce, catálogo, workflow de aprovação de preços. Alguns casos em análise com a equipe de Inteligência Comercial identificaram que o volume de vendas aumentou 2%, devido à velocidade de colocar pedido. Essa equipe que fazia a validação de pedidos, e agora faz televendas e equipe de suporte de 1º nível de Salesforce. Alguns desafios comentados foram o de integração entre vendas marketing, operações e logística, e concorrência com mercado chinês. Neste último o Salesforce foi comentado com uma ferramenta de ganho expressivo em CRM devido ao fato do relacionamento e gestão de crises ou problemas ser muito mais rápido e efetivo que o fornecedor chinês por exemplo.

A segunda parte foi ministrada pela Rejane Guiguer – colaboradora da Salesforce junto com Bruno. Foram apresentadas ótimas ferramentas de automação de marketing como envio de e-mails, análise de engajamento e geração de leads. O início da trilha do cliente analisando desempenho (Vendas), assistência (por exemplo: sem contato a mais de X dias) e registros recentes dos contatos. Também foi apresentada a solução Pardot que calcula as taxas de abertura de e-mails marketing, envio de convites, controle de eventos e a facilidade de se criar uma agenda de relacionamento com base nas interações com os clientes. Foi também abordada a régua de relacionamento, que pode ser desde cotação de vendas (muito utilizado para fazer “casadinhas”) até o pedido inteligente: histórico dos últimos 8 pedidos versus estoque vigente para propor um volume mais assertivo à necessidade do cliente. E por fim foram abordadas soluções de social entre os grupos com o objetivo de diminuir o uso de e-mails através de ferramentas como Chatter. Grupos de assistentes técnicos, comunicar à parceiros também podem utilizar o Chatter. Parceiros = Distribuidores. Lightning é a nova experiência analítica da Sales force para criar atividades para força de vendas a partir de insights vistos nos vários Dashboards disponíveis. Também o pós venda, que pode integrar com sistema de telefonia da empresa e conector da Skype for business. Omni-channel: pesquisa de satisfação do CAT através do Sales Force após conclusão do atendimento (caso) no sales force, e registro das atividades de televendas no Salesforce também.

 

Por todas essas soluções e outras mais, a Salesforce vem se destacando no mundo dos negócios como plataforma robusta no gerenciamento das atividades e potencial dos clientes, para que não utiliza a ferramenta (eu já utilizo onde trabalho e posso assegurar que realmente é a mais dinâmica que já vi) recomendo fazer uma busca ou procurar saber mais para entender o futuro de dados para a geração de insights em novos negócios e relacionamento com o cliente.

O papel das escolas para o profissional de inteligência

Na última semana eu estava responsável pela seleção dos estagiários que vão entrar na minha área de Business Intelligence. Essa foi a primeira vez que estava responsável pela avaliação e seleção das pessoas para que deem seus primeiros passos na jornada de trabalhos. Como se já não bastasse o nível acirrado de seleção, onde quase 20.000 se inscrevem e chegamos a uma seleção em torno de 100 candidatos, o peso de ser uma empresa multinacional tanto agrada aos olhos dos estagiários quanto deve dar mais tensão em função do nível exigido para poder entrar aqui.

Recebi vários grupos durante os dias em que passamos. Esse anos pedimos ajuda para o RH para aumentar a diversidade no grupo, isto é, não exigir somente faculdades de primeira linha, inglês avançado ou coisas do tipo, para não restringir ainda mais o número de pessoas diversas. Até pela pouca idade para o mercado de trabalho, o publico costuma vir com pouca bagagem profissional, mas muita criatividade, vontade, histórias de vida e formações diferenciadas.

Um dos pontos que mais me chamou a atenção, e que foi a origem desse post foi com relação ao perfil que está chegando da faculdade e as expectativas para o mercado de trabalho. Dentro desse ponto, notei que há um grande buraco entre o que se aprende na faculdade e os requisitos das vagas para o mercado do trabalho. Para que você se posicione: as seleções eram para vagas na área de inteligência e marketing, onde os graduandos se inscreveram muito mais por conta do interesse em uma posição na área de marketing (a minha área de BI estava no dia porque vejo que o perfil do profissional deve ter muito conhecimento de marketing). Para minha surpresa, na própria descrição das tarefas diárias da área de marketing também se comentou muito sobre fazer análise, que é receber informações, estudá-las, trabalhar nelas e recomendar ou direcionar ações com base no que foi visto.

Especificamente para a minha posição, e aí falando sobre a necessidade do mercado, encontrar o perfil analítico é bem complicado, uma vez que não é só isso que faz o profissional de BI atualmente. Essa pessoal é responsável sim por fazer análise mais complexas, apresentar planos de trabalho e também ser a interface entre as áreas decisoras (Líderes do negócio e também áreas mais técnicas) e vendas (que são os profissionais que realizam o trabalho ou trazem os resultados). Meu conselho para quem está iniciando nesse mercado: foco em capacidades analíticas, pois as áreas estão ficando cada vez mais orientadas a dados e números, e um perfil assim tem vantagem sobre outros candidatos. Não se limite a esperar o que a faculdade irá lhe trazer (até porque elas precisam mudar muito a grade curricular) e procure fazer cursos presenciais ou pela internet e análise de dados, cálculos, projetos e design thiking. Tenho certeza que você irá notar uma melhora significativa da sua performance nos processos seletivos ou de trabalho.