_ Hello World!
_ Minha vida não tem sido muito normal. Depois de toda essas decepções, bem, não tem sido muito fácil acreditar nas pessoas
_ Um dia desses, vi o cartaz na estação de trem do #MrRobot. Achei que seria mais uma série babaca estereotipando aqueles que tem mais afinidade com tecnologia do que com certas pessoas. Baixei, vi. Gostei 😉
_ O gacho principal é a tecnologia, mas o que prende a atenção não é a tecnologia. O que te prende são as relações:
Sobre quando a gente encontra coisas boas da vida
_ A melhor primeira impressão é entender que existem pessoas escapam do que chama de senso comum. quotidianus. Tipo isso. Mas não só isso. A grande sensação de estar quebrando a pirâmide de Maslow, sem as necessidades financeiras de que a maioria deseja, sem a necessidade de querer ter o último carro ou querer andar de carro para exibir uma posição ou estar nos degraus do que a sociedade julga “normal” / “suficiente”.
_A primeira grande sacada que sai no primeiro capítulo, quando o Indiano descoberto questiona o que o jovem protagonista da série quer:
$$$?
_Nem todos reagem aos mesmos estímulos que você, meu amigo. É isso que fazem as pessoas serem tão interessantes, e ao mesmo tempo desinteressantes. Se você não entender o comportamento humano, pode se dar muito mal na vida, achando que tudo se serve para você serve para os outros, mas também se souber demais, pode começar a manipulá-las. E quando elas te magoam, pode deletá-las tb:
_Aquele que não precisa estar no Topo do Mundo para ser notado. Aquele que não precisa ostentar uma vida glamourosa ou marcar cada evento em redes eletrônicas sociais para exercer influência. É disso que se tratam as coisas afinal: influência. O quanto você exerce na vida das pessoas, vc quer, elas querem, para quê? Os novos podem passar despercebidos e serem notados sem serem vistos [Funcionário ER28-0652]. Baias, fones, camisas bem passadas, ~alinhamentos~. Como sempre, existe uma mulher na trama (Sempre existem), amiga de infância com a minha amiga Sabrina, que me deu o primeiro beijo quando tínhamos 6 anos.
#DressCodes – Formas de flattear as visualizações humanas, como identificar silos sociais pelo logotipo à direita do peito das camisas. Por sorte ou convivência e identificação dos propósitos destes mecanismos, sempre evitei marcas em minhas roupas – Primeiramente por necessidade, não tinha condiçõe$ – e em seguida por aprendizado da primeira fase da minha vida – 00:08:23 – A primeira vez que Elliot é chamado pelo nome no primeiro capítulo. Até então, era apenas um cara estranho falando um pouco da sua vida em 8min. [Mais tempo que um pitch] – E Ângela brava continua linda.
Só agora revendo a série é que notei a semelhança com o nome do diretor executivo. Talvez para quem não tenha problemas de relacionamento e seja viciado em tecnologia, #MrRobot não passará de uma série interessante para se ver na horas vagas – para quem se aprofunda um pouco mais ou gosta de traçar paralelos entre várias coisas da vida, a série pode servir como um belo lembrete de como conviver em um mundo louco. Acho que foi por isso que curti a série: Muitas coisas que passam despercebidas são loucas. Krista é uma psicóloga, e nada me deixa mais intrigado que eles, por acharem que possuem uma habilidade especial para ouvir as pessoas (quando em grande parte do tempo, realmente apenas ouvem os desabafos). Como eu imaginava, os pacientes tem mais consciência do que os ouvintes. Força bruta [BruteForce], isso foi muito anos 90/00 – Esses programinhas eram muito usados, mas achava que hoje os bloqueios por tentativas eliminavam esse tipo de ataque. Engenharia social é o tema bacana desse primeiro episódio. Na verdade 90% do conteúdo pode ser acessado sem programar uma linha de código sequer:
Eis o novo antropólogo digital atual:
_Também sinto-me feliz quando percebo que posso ler as pessoas [Na verdade, sinto-me com sono quando converso com pessoas que já consigo identificar seus fluxos – As pessoas que me chama a atenção são aquelas indecifráveis].
_Você é diferente da Maioria.
_Você, ao menos, tenta.
_Você, ao menos, entende.
Entendo o quê?_
_Como é sentir-se sozinho.
_Você entende a dor.
_Você quer proteger as pessoas disto.
_Você quer me proteger disto.
_Eu respeito isso em você.
_Elliot também costuma faltar no aniversário das pessoas mais próximas que o chamam.
_A vida tende a ser assim. Não é porque você trabalha com muitas pessoas, pega um trem lotado ou tem 1000 amigos no facebook que você não está sozinho. Em realidade, hoje você é mais sozinho do que alguém que vive isolado na amazônia.
Melhor resposta do Elliot quando Shayla o chama para sair à noite >>>
00:21:44
Melhor criptografia do mundo ~ A que sempre foi usada.
_Elliot aparentemente sofre com alucinações e pensamentos malucos durante o dia, trabalhando em uma empresa de segurança e um relacionamento colorido com sua fornecedora de drogas Shayla.
“O que eu não daria para ser normal?
Para viver naquela bolha,
a realidade dos ingênuos.”
_A realidade que todos procuram: felicidade, sossego, alivio e paz. Quem sabe de quebra até uma namoradinha, como vocês acham que foi o que aconteceu na foto acima. Pois bem, nem sempre as coisas são do jeito que a gente quer. Uns acreditam no dinheiro, outros no amor, alguns em status, outros em respeito, muitos em aparência, alguns em caráter – Assim levamos os temas, pelas nossas crenças e por nossas expectativas. Tentando enxergar a melhor forma para nossas felicidades. Como você vê a vida?