Pessoal,
No último sábado (11/11) participei do Social Analytics Summit 2017, um evento realizado pela media education onde tivemos a oportunidade de ouvir um pouco mais sobre as tendências e desafios para o profissional de Inteligência de mercado, publicidade e propaganda para os proximos anos. Só para você ter uma idéia do flow, segue o line up do evento:
10:00am
TE DOU UM DADO: INSIGHTS NA GERAÇÃO DE CONTEÚDOS ASSERTIVOS
Bruno HonórioBruno Honório – Mutato
10:45am
TENDÊNCIAS POR TRÁS DOS DADOS
Caroline FerrazCaroline Ferraz – F.biz
11:30am
O PRESENTE E O FUTURO DAS MÉTRICAS
Letícia MiliãoLetícia Milião – Polis Consulting
12:00am
DATA DRIVEN: BI NÃO É SÓ RELATÓRIO
Hugo NakaharaHugo Nakahara – R/GA Luana AzevedoLuana Azevedo – Wieden + Kennedy Ricardo MartinsRicardo Martins – ABlab Roberto FeresRoberto Feres – New Content
12:45pm
PAUSA PARA ALMOÇO
14:00am
PROFISSIONAL DE INTELIGÊNCIA DE MÍDIAS SOCIAIS NO MERCADO BRASILEIRO
Ana Cláudia ZandavalleAna Cláudia Zandavalle – Vert Inteligência Digital
14:20am
AI: COMO UTILIZÁ-LA A SEU FAVOR E COMO ISSO TEM AFETADO O MERCADO
Andrea HiranakaAndrea Hiranaka – Ipsos
15:05am
NAVEGANDO PELOS NÚMEROS
Felipe ProtoFelipe Raffani – iProspect
15:50am
O X DA QUESTÃO: INSIGHTS SOBRE DIVERSIDADE DE GÊNERO A PARTIR DE DADOS DAS MÍDIAS SOCIAIS
Soraia LimaSoraia Lima – SENAC
16:35am
MENSURAÇÃO DE RESULTADOS EM ÉPOCA DE CHATBOTS. E AGORA?
Rafael KisoRafael Kiso – Focusnetworks
Particularmente eu gostei muito do formato: com tendências de comunicação e tecnologia juntos, superou minha expectativa como entrega de uma sessão de mais de 8 horas de conteúdo diversificado. Abaixo minhas notas sobre o que rolou no evento (Moleskine + caneta = melhor método de anotação que você respeita!)
Bruno- Analista de Insights
Os insights geram conclusões e a partir disso temos a etnografia digital, que é a arte de “stalkear” pessoas.
Pessoas > Indivíduo > grupos de convivência > Histórico social > Relações sociais > Comunicação e linguagens > Experiencias individuais e em grupo
União de cenários geram comportamentos, comportamentos geram atitudes, decisões e compras.
Pessoa – comportamento off-line
Usuário – comportamento digital
Desafios:
1 – Como unificar comportamentos?
- Entender o usuário
- Unifique a proposta da marca
- Não só quantifique. Qualifique.
- Não se faz conteúdo só para curtir a página. Precisa gerar uma ação de compra.
- Pensar além do like.
- Validar o que é negativo
- Identifique as linguagens dos comentários e classifique-as.
- Não congele o discurso.
- Mecanizar respostas é piorar o contato com o cliente.
Etnografia digital:
- Comportamento de uso de diferentes redes
- Semântica de uso
- Tipos de conteúdo
- Relacionamentos com marcas
- Dados demográficos
- Preferências
Metodologias
- Animus
- Anima
- Sombra
- Persona
Personas – trazem interesses gerais e comportamentos de uso
Análise semântica:
Gosta:
- Da marca?
- Do conteúdo?
- Do meio?
Dicas para a complementar o entendimento do consumidor
- Pesquisas etnográficas complementares
- Pesquisas quantis e qualis.
- Absorver culturas diferentes para entender pessoas e comportamentos
Amostras:
- Pessoas que comentam a marca
- Pessoas que só curtem as paginas
- Pessoas que não tem contato com a marca
Caroline Ferraz – FBIZ
Mestra em inteligência de dados
Mudanças: atitudinal/comportamento
Tendências:
- Macro: 10 anos
- Micro: 5 anos
Como mapeá-las? #CHAMANAMETODOLOGIA
Cool hunters: pessoas que fazem pesquisas qualitativas de forma inovadora
A vez dos dados
Tendência não é um dado, é uma interpretação de diferentes dados.
Tríado: contexto, conversa e consumidor geram a tendência
Social listening:
- Alpha – Os inovadores
- Beta – A turma do meio
- Publico de massa
Three is a crowd, and a crowd is news.
Benefício prático:
- Benefício de identidade: ser diferente como todo mundo
- Economia compartilhada: bike sharing, Uber, etc.
- Relatoria: como a caroline comentou sobre áreas que fazem relatórios
Painel de discussão: BI não é só relatório
Não importa o dado, importa a leitura. O BI deixa de ser relatoria para entender mais o comportamento do usuário.
Insight só é algo se ninguém não tinha visto antes.
BI nas empresas sendo independente das áreas.
Tendência de BI ser mais horizontal para ajudar mais o negócio.
Tração e performance:
Agência: criação, mídia e estratégia
Dificuldade de vender BI para as empresas
Dificuldades de formar o profissional de BI: foi comentado que normalmente se cria o profissional de BI dentro de casa devido à dificuldade de encontrar profissionais com o olhar analítico e também visão de mercado, e que os clientes muitas vezes tem dificuldade de trazer os dados de BI interno para conversar com as agências. Também disse que está cada vez mais em foco a automação de conteúdo, algo que coloca todos em atenção, visto que o que paga o BI hoje nas agências são os relatórios que você faz. A média do tamanho das equipes de BI do grupo de palestrantes foi em torno de 4 indo de 2 a 5 pessoas dependendo da empresa e porte.
Andrea Hiranaka – IPSOS
Andrea comentou sobre o IPSOS SMX – Social Media Exchange com a apresentação do IA (Inteligência Artificial) na prática. Comentou que a primeira vez que o termo foi utilizado foi em 1956. Também abordou sobre os diversos métodos e algoritmos utilizados, como statistical semantics, image recognition, speech recognition, NLP e NLG.
Também comentou sobre o Sensidium – tecnologia da IPSOS para montar um framework de análise e os chatbots – case de mercado da Intelligent X
Felipe Raffani – IPSOS
Felipe fez uma ótima apresentação com o tema de métricas, a controvérsia dos diversos modos de se medir um mesmo KPI e a importância de diferenciar relatório de análise.
3 problemas que podem ocorrer no dia a dia:
- Desconhecimento das metricas
- Confusão entre acompanhamento e análise de dados
- Desalinhamento entre o que foi pedido de relatório e o objetivo do negócio
Alcance é exclusivo por plataforma (não somar alcances de plataformas distintas)
Frequência é a média de impressões por alcance
Engajamento se traduz por reações + comentários + compartilhamentos dividido pelo alcance. Também pode ser medida por número de usuários engajados dividido pelo alcance, mas como dito, nenhuma das duas métricas é perfeita.
KPI KGI e META (Performance,General e Meta)
Rafael Kiso – Como mensurar resultados digitais com chatbots
- Hoje tem mais gente usando aplicativos de mensagens do que redes sociais.
- Usuários hoje estão nos messengers
- Foco no conteúdo e na experiência baseada em intenções
- Interface simples e conversacional
- é mais barato que app
IBM Watson você pode fazer 10k de requisições e não pagar nada.
Casos de usos dos chatbots
- Transacionais
- Comerciais
- SAC
KPI’s:
- Intend – é resolver o problema ou solucionar algo para o cliente
- Taxa de sucesso até 3 intenções
- O feedback do usuário faz parte da construção do robô
- Desafios dos cientistas de dados:
- Demográfico dos usuários de chatbot
- Principais problemas
- Simplicidade X Complexidade
Enfim galera, eu sei que o resumo não está tão fluido, mas ao menos ajudo vocês compartilhando um pouco das minhas anotações e espero motivar vocês a procurarem mais eventos como esse para agregar em conhecimento e network.
Qualquer dúvida ou comentário não esqueçam de entrar em contato, blz? Valeu!!!
Confira algumas fotos do evento abaixo: