7 de Agosto desse ano rolou a Night Riders, uma corrida que você participava para adquirir uma bike dobrável (lá fora eles chama de #FoldingBike se vocês forem fazer uma busca). Esse dia foi louco, hein?
Primeiro que eu não tava com a menor vontade de ir, tava de bode em casa. Já tinha pego a bike pela manhã lá no Clube Sírio e tava de boa, fiz uns testes com ela na rua, andei um pouco e voltei pra casa. Então pensei: tenho que tirar o carro da garagem pra sair de Interlagos e ir até o vale do Anhangabaú pra fazer isso? Ah, nem vou…

E nem ia mesmo, tava aqui em casa quando a Vanessa me bombardeou com msg’s no whatsapp falando pra eu ir… então pensei nela e na Débora, que também tinham comprado a Bike e iam no rolê à noite. Mesmo assim não tava afim de ir até lá de carro… então peguei a magrela dobrável e fui de trem daqui dos confins do universo (chamado Interlagos) e segui em direção à pinheiros, aproveitando para testar a “mobilidade da bike”. Realmente é uma bike bacana para se levar, mais pelo espaço do que pelo peso. A minha fixa é muito mais leve que a bike dobrável, mas como você vai entrar em lugares com grande densidade em um horário de rush com uma fixa daquele tamanho? Realmente a dobrável é melhor nesse aspecto. Chegando lá na linha amarela já comecei a ver a galera com a mesma bike, indo no sentido do vale. Só que eu ia encontrar com a Van antes, lá na Santa Cecilia (onde ela tá residindo) pra gente sair de lá pedalando mesmo.
Chegando, aproveitamos para pegar uns bons Temakis no Santa Japa, ótima temakeria que fica na Canuto do Val. Fizemos um lanche rápido e partimos para a prova, que a Débora e o Wagner estavam por lá.
Foi muito engraçado andar naquela bike, na boa! Eu tô acostumado com aros 26/27 (700), e o giro dessas bikes dobráveis são totalmente diferentes. Você tem que pedalar muito mais para converter sua força em movimento. Esse é o preço que se paga para ter uma bike compacta.

Enfim, chegamos lá na área. A Débora e o Wagner já estavam desfrutando da conveniência da concentração. Nos juntamos e fomos bater umas fotos lá pra constar:

E foi dada a largadaaaaaaa… mas é passeio né! Muito tranquilo, rs. Saímos lá do vale e pedalamos pelo percurso. O grande problema desses passeios de bike é que eles param toda hora, não sei por qual motivo. É muito devagar para quem está acostumado a correr bastante. O clima era de zoera total, tinha gente vestida de palhaço, haviam palhaços sem vestimenta mesmo, haviam ciclistas casuais (o que mais tinha), ciclo-ativistas e uns bêbados e mendigos pelo caminho. Fizemos o trajeto do centro velho, um pouco batido, mas legal.
Foto do comecinho da pedalada, com a Vanessa e o Wagner (fundo) subindo a rua ao lado da Praça da Sé (os mendigos piram).
Na foto acima a coisa começou a ficar mais legal, entramos no minhocão que estava reservado para o evento, e a galera aproveitou para gritar, brincar com as luzes que a Eletropaulo estava fornecendo no início do evento e as buzinas. Na foto acima eu registrei a Van descendo comigo, seguida de inúmeros bikers.
Por falta de organização do evento, uma parte do pessoal desviou do caminho oficial da prova, e então acabamos no meio da rua, dividindo espaço com os carros. Aí podemos notar que nem todos os motoristas compartilham a via. Muitos deles avançavam em cima dos ciclistas e outros invadiam a área onde o pessoal pedalava em bloco, para tentar passar mais rápido pelo caminho. Lamentável.
Mas chegamos todos sãos e salvos no evento. E não é que no final a sortuda da Van ainda ganhou uma cesta no sorteio? Legal, hein!
Eventos como esse deveriam ocorrer com mais frequência na cidade. Não precisam necessariamente vender as bikes nas inscrições para realizar esse tipo de encontro. Basta organizar, encontrar uma forma rentável de colocar o evento em pé e mandar ver!