Quantos de vocês têm projetos? Não aquele projeto na cabeça, aquele lance de realizar mesmo!
Sabe, planejar algo, definir metas, estipular prazo e botar pra fazer. Há alguns anos tenho bons projetos engavetados aqui na minha caixola, algumas anotações do Google Docs e alguns esboços em casa em papel amarelo com caneta nanquin. Até agora, espero alguém com atitude para tocar em parceria. Ironicamente, ainda não coloquei vários deles, inclusive os mais criativos, pois sempre achei que precisava de outra pessoa para atuar junto. De tanto que procurei por meu amigos para fazer parte de projeto e sempre ouvi: “Ah, mas é complicado”, “Não tenho disponibilidade” ou “Será que conseguimos”, acho melhor tocar os projetos sozinhos mesmo. Afinal o melhor amigo de você é você mesmo.
Sempre procurei pessoas para fazer as coisas juntas. Por vários anos deixei de fazer coisas incríveis por que amigos não topavam a idéia. E eu achava que não valeria a pena fazer isto sozinho.
Bem, nos últimos anos eu realmente aprendi a viver sozinho. Foram várias experiências, desde o término de um relacionamento de 5 anos até a perda de algumas amigas ao longo dos anos e o esquecimento de outras.
Assim, passei a planejar minha vida como um agente solitário, tendo que resolver os problemas por conta própria e sem necessitar da ajuda de outros. Assim toquei os projetos em 2012 e inicio novos em 2013.
Mas eu não posso deixar de agradecer os meus amigos que também toparam fazer trabalhos em conjunto:
O Wanderlust Project – Projeto de saídas fotográficas em parceria com a Amanda Nakazato
Fez o meu interesse por fotografia voltar com força em 2013, com a ajuda dela para sair às ruas e desenvolver/aprimorar o olhar fotográfico através das lentes
O Runnaholics – Site sobre corrida de rua com o Rodrigo Barros
Apesar dele não postar muito (hehehe), o Runnaholics saiu melhor do que a encomenda: Possibilitou relatar sobre curiosidades e experiências nas corridas e conseguiu uma boa visitação pelo público que corre ou que pretende iniciar nos treinos.
Alguns projetos tiveram início, meio e fim. Outros tiveram início e fim, e alguns ainda estão começando. Há muito mais por vir, mas desta vez eu entendo a necessidade de se começar algo, mesmo que não tenha o apoio de outras pessoas, pois só assim os outros acreditam que algo irá começar!
E se você hesitar em fazer algo, lembre-se da famosa frase de Shakespeare (via insistimento):
