Neste ano, dos quatro, somente eu pude comparecer à prova. Cada um de nós tomou um rumo diferente neste ano. Na verdade era uma prova que eu não estava muito empolgado para fazer, mas compromisso é compromisso!
Como iria sozinho, aproveitei para chamar meus dois sobrinhos a me acompanharem no evento. Corrida que começa na praça Charles Miller é sempre bacana. Um pouco chata pelo percurso já batido, mas é legalzinha. Mas à noite fui conferir os horários para ver como estava o planejamento e a organização da prova. E vi uma informação que não achei legal…
Largada 5K – 7:30am
Largada 10K – 8:30am
Como assim? Nesse quesito a organização errou feio! A não ser que o número de inscritos na prova de 5K tenha sido em torno de 80%, e para o conforto da maioria, eles decidiram colocar este horário mais cedo para que o corredor novato não pegasse tanto sol. Mas em qualquer corrida que se preze, as corridas mais longas iniciam mais cedo que as demais. Neste ponto acho que a organização da prova (que por muitas vezes é impecável) falhou em privilegiar os corredores que fizeram a menor distância.
Ah, outro ponto que eu não acho legal: Entregar o chip no dia do evento. No Flyer que a organização distribuiu e no site indicava o horário de retirada ATÉ às 07 horas da manhã. Então, eu inocentemente cheguei quase uma hora e meia antes da largada da prova para retirar o chip. Achei que realmente só entregariam até este horário. Quando vi gente pegando o chip às 8:20 da manhã, fiquei desapontado com a atitude da organização. Creio que devam ter sinalizado este horário para que os corredores fiquem o máximo do tempo possível dentro da arena de concentração, admirando os produtos expostos e as vitrines e outros mimos das empresas que patrocinavam o evento.
Mas tudo bem, esperei até às 8:30, horário oficial da largada dos 10K. Ainda encontrei um colega de trabalho da época em que eu trabalhava no GPA, o Diego. Conversamos um pouco e nos preparamos para correr. Eu e meus sobrinhos fomos até a largada e, pontualmente, a corrida teve início.
O velho e já batido percurso dos trajetos que iniciam na praça não tem muito mistério:
Seguimos para a Avenida Pacaembu e subimos em direção ao Elevado Costa e Silva. Voltamos pelo mesmo trajeto.
Eventos ainda não entendem a bicicleta como meio de transporte
Agora, sempre que faço uma prova, mando antecipadamente um e-mail para a organização para saber se haverá estacionamento para bikes. Nesta prova, como acabei comprando em cima da hora, nem consegui solicitar a informação, mas já esperava pelo resultado. No site do evento não há qualquer informação sobre espaço para bikes. Quem foi de bike até conseguiu estacionar, mas colocaram as bikes como um “pertence” do guarda-volumes do sujeito.
Algumas fotos abaixo demonstram que os eventos esportivos no Brasil ainda precisam se adequar a esta nova realidade:
É meu amigo, ainda falta muito para entenderem que o automóvel não é mais o único veículo de uma grande cidade.
Mas fora estes pequenos problemas, não posso deixar de parabenizar a organização do evento, que realiza tudo conforme o planejado em relação aos horários, entrega de kits pós prova e hidratação durante o percurso. A sinalização do percurso e o isolamento do entorno também são pontos fundamentais para controlar as áreas de dispersão e proporcionar bem estar ao corredor.
Que venham as próximas etapas!